min de leitura
A alopecia androgenética, comumente conhecida como calvície, pode atingir tanto homens quanto mulheres. Para aqueles que desejarem, existem diversos métodos que ajudam no tratamento e colaboram com a autoestima.
De acordo com a dermatologista Karina Mazzini, a calvície é uma condição genética, ou seja, ''aquele paciente que tem o gene, com o passar do tempo, vai começar a se manifestar''. Segundo ela, os sintomas iniciam quando há a redução da espessura do folículo piloso, responsável pela produção e crescimento do fio, até ele se fechar.
A farmacêutica clínica e especialista em tricologia Bianca Cabideli, pontua que nem sempre a calvície faz com que o cabelo caia. ''Por questões genéticas, temos o afinamento dos fios, mas não necessariamente a queda. Então é possível você ser calvo e nunca ver o seu cabelo caindo, ele só vai afinando conforme os anos vão passando'', explica.
Bianca afirma que, apesar de ser mais vista em homens, a calvície também atinge o público feminino. Segundo a especialista, com o passar das décadas, a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho, somada a rotina tripla e o estresse fazem com que o gene da alopecia androgenética se manifeste mais cedo. ''O cabelo é como marcador de saúde, porque é uma estrutura do nosso corpo que tá sujeita a responder a variações de humor emocional, psicológicas, e de ambiente. Hoje, com mulheres sendo mães, esposas, profissionais, além da época de pandemia, aumentou a expressão gênica do gênero da calvície em mulheres''.
Contudo, há soluções no mercado. Para a dermatologista Karina, a tecnologia é uma grande aliada que vem auxiliando em diversos tratamentos. ''Hoje em dia temos muitos tratamentos que ajudam e a tecnologia evolui a cada dia. Nós fazemos procedimentos e recomendamos medicações para impedir a ação do gene'', afirma. Como forma de tratamento, as especialistas citaram 4 métodos que são realizados em pacientes calvos e que podem dar resultado. Confira a lista:
O primeiro grau de tratamento, de acordo com a farmacêutica Bianca, são baseados nos cuidados em casa, também chamados de home care. Nesse tipo de tratamento, ocorre a ingestão de vitaminas, aplicações de loções no couro cabeludo e medicação via oral. É um tratamento mais acessível e base de todos os outros métodos.
A dermatologista Karina aponta que após os cuidados em casa, o segundo grau de tratamento envolve o microagulhamento. ''Através de um aparelho injetor, eu microagulho o couro cabeludo e injeto substâncias diretamente no folículo piloso que vão estimular o crescimento capilar e retardar a queda de cabelo'', explica. Esse método deve ser feito somente com especialistas.
Sendo uma novidade recém chegada ao Brasil, o laser de thulium vem apresentando resultados que satisfazem dermatologistas, incluindo Karina, que alega ter um efeito muito interessante para a calvície. Ela pontua que o laser ''estimula a neovascularização do couro cabeludo, favorecendo o aumento do metabolismo local e o crescimento de novos folículos''. O laser de thulium, segundo a médica, pode ser associado à outros tratamentos, de forma alternada. Para aqueles pacientes que precisam de um método mais acessível, ela recomenda o primeiro tratamento de cuidados domiciliares.
Como último grau de tratamento, as especialistas citam a cirurgia plástica. Segundo Cabideli, é uma opção que vai de pessoa para pessoa. ''É um transplante capilar, feito por médicos exclusivamente'', ressalta a especialista em tricologia.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta
A Gazeta integra o
