Publicado em 3 de novembro de 2020 às 16:33
Os pontos de votação em Doral, na Flórida, estavam com pouca fila nesta manhã de terça-feira (3), dia de eleição nos EUA. A cidade, na região de Miami, reúne a maior comunidade de venezuelanos no país. >
O aposentado José Homero El Calante acordou cedo para participar de sua primeira eleição. "Votei no [republicano Donald] Trump pois já é conhecido. Eu espero que ele possa abrir a imigração aos venezuelanos que querem vir para trabalhar", contou o venezuelano que vive há 12 anos na Flórida.>
Já sua neta, Veronica Araújo, de 28 anos, preferiu não revelar a escolha. "Quem quer que vença, eu espero que tome conta da situação da saúde e ajude os venezuelanos a se legalizarem para que possam ficar e trabalhar", afirmou.>
Sem revelar o nome, a mãe de Verônica disse que dessa vez o republicano não a convenceu. "Na última eleição, votei no Trump, mas dessa vez estou com [o democrata Joe] Biden".>
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Por outro lado, a enfermeira Daphne Cavalieri, 28 anos, aposta em Biden para ajudar os venezuelanos e demais imigrantes. "Eu espero que Biden acabe com a separação de famílias".>
Ela diz esperar por mudanças. "Não estou feliz em como o Trump vem lidando com a pandemia. Acho que Biden tem condições de trazer pessoas mais bem preparadas para ajudar".>
Cláudia Ahrens, venezuelana que vive há 25 anos na região de Miami, também não quis revelar seu voto, mas diz ter certeza que Trump irá vencer. "Ele não é muito educado, mas é um bom homem de negócios", analisa a influenciadora digital, que diz não esperar nenhuma ação do atual presidente para melhorar a situação dos venezuelanos no país.>
"Eu votaria [em Trump] mesmo que tivesse que enfrentar um exército armado", afirmou a Alma Cristóbal, de 63 anos, de família cubana.>
Acompanhada pela filha e pelo marido, a empresária compareceu ao local de votação usando uma bandana de Trump como máscara. "Ele vai trazer a economia de volta assim que a pandemia passar".>
Segundo a família, o voto no republicano é um ato contra o socialismo.>
Há 20 anos nos Estados Unidos e votando pela primeira vez, o empresário Italiano Sérgio Falo, 62 anos, votou por uma mudança. "Eu espero mais paz. O país está muito violento, não quero que minhas filhas cresçam em um país assim".>
Filha de espanhóis, a estudante Maria Diaz, 24 anos, também prefere Biden. "Espero que ele ajude as minorias">
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