Publicado em 6 de abril de 2023 às 14:14
Os capixabas Lívia Quintas e Torben Diniz Verjovski,ambos com 13 anos, vão representar o Iate Clube do Espírito Santo (ICES) em duas competições internacionais. Lívia vai para o disputar o Campeonato Norte Americano, em Antígua, e Torben vai competir no Campeonato Africano, em Marrocos. >
Lívia e Torben estão na categoria optimist, e segundo o diretor de vela do ICES, Victor Santos Neves Filho, o Estado se destaca na modalidade. >
"A Vela tem se configurado como o esporte que mais tem garantido medalhas para o nosso país, e agora o Espírito Santo se destaca no esporte náutico. Nós temos alguns representantes ao nível nacional como esses garotos que estão aí, bem graduados e participando de vários campeonatos brasileiros. Temos também representantes que correm a regata fora do Espírito Santo e fora do Brasil, inclusive", destaca o diretor de vela do Iate Clube. >
No início de março Lívia e Torben participaram da Seletiva de Optimist em Ilhabela, São Paulo, visando as competições internacionais. O mérito veio com a convocação de Lívia para disputar o Norte Americano em Antígua, no Caribe, em julho. Já Torben foi convocado, para disputar o Campeonato Africano, em Marrocos, já em maio.>
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A vela foi incentivada pelo pai de Lívia, apaixonado por esporte náutico e atleta velejador. Quem incentivou Torben foi sua mãe, que quando criança foi velejadora de optimist. A paixão pelo esporte é tamanha que o garoto herdou o nome de um dos principais iatistas brasileiros, Torben Grael. >
Os treinadores responsáveis pela preparação técnica dos atletas foram Gabriel Firme e Marlon Oliveira. De acordo com eles, a flotilha de optimist treina nove horas por semana no Iate Clube, sendo composto por 12 velejadores. Os treinadores, assim como as famílias, sentem orgulho da evolução dos atletas.>
"Fico muito feliz com a evolução técnica dos velejadores, isso demonstra o potencial que a vela no Espírito Santo possui. A vela é um esporte que para evoluir, exige além do treinamento, viajar para outros campeonatos para adquirir mais experiência, e isso vai completando o aprendizado do velejador. Além de ter que cuidar da parte física, psicológica e nutricional", comenta Gabriel.>
Marlon acrescenta que a Vela é um esporte onde o campo de jogo do vento e do mar muda a cada regata para lembrá-los de que a natureza é sempre dinâmica. "Por isso, se faz necessário uma grande carga de treinos em diversas situações, um grande esforço dos velejadores. Nossos atletas estão colhendo o fruto da dedicação que eles têm com o esporte. Estou muito feliz pelos atletas e resultados apresentados", afirma o treinador. >
No âmbito individual, a vela garante o desenvolvimento integral do corpo e socialmente, consagra-se sustentável, uma vez que não agride o meio ambiente por não poluir o ar, nem o mar, com resíduos de carbono.>
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