Publicado em 28 de junho de 2022 às 20:54
Vila Velha foi palco da sexta etapa do Circuito Nacional de vôlei de praia em 2022. Entre os dias 22 e 26 de Junho, a cidade recebeu atletas de diversos estados do país, e entre eles estavam alguns capixabas como André Stein, Elize Maia, Thamela, Vinicius e o campeão do Top 8 masculino, Bruno Schmidt. >
Sim, Bruno Schmidt é capixaba. Natural do Distrito Federal, mas com grande parte da sua vida construída por aqui, ele mesmo fez questão de enfatizar que é do Espírito Santo, e comentou sobre a sensação de vencer o torneio em casa. “É muito bom, já tive essa sensação lá atrás. O problema é que isso às vezes se transforma em um excesso de pressão, então se você não tiver tranquilidade, deixa escapar por besteira. Que bom que conseguimos lidar com isso”.>
Além dele, Vinícius também conseguiu conquistar uma medalha no seu estado, ficando com o bronze após ele e sua dupla vencerem André e George na disputa do 3° lugar por W.O. O presidente da Federação Espírito-Santense de Voleibol (FESV), Celso Silva Jantorno, afirmou que a cultura capixaba, que está ligada à praia, contribui para que o estado desenvolva grandes talentos ao longo de sua história.>
“As pessoas aqui se envolvem muito com o vôlei, principalmente os técnicos e atletas mais antigos. Quando perguntam o segredo do Espírito Santo, se existe algum segredo, são as pessoas, que gostam do vôlei de praia e fazem disso uma carreira. Então isso dá uma sequência de trabalho. O material humano é muito bom, então a gente tenta somar uma federação forte fazendo campeonatos, com bons técnicos e bons atletas”, destacou Celso.>
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Leandro Brachola, técnico campeão com Alison e Bruno na Rio 2016 e atualmente supervisor da comissão técnica permanente da Confederação Brasileira de Voleibol, é mais um dos que fizeram carreira no Espírito Santo. Ele comentou que a experiência de atletas consolidados ajuda no desenvolvimento de atletas promissores. >
“As gerações anteriores conseguiram ajudar a formar as gerações mais novas. Sempre com o treinamento de um atleta experiente, a gente conseguia colocar um atleta mais novo para se desenvolver. E a gente teve a oportunidade de ter muitos talentos para trabalhar com a gente. Se for olhar, é uma história de 30 anos, com medalhistas olímpicos, campeões mundiais, e esse destaque é um orgulho para os capixabas. E a gente espera que isso continue”, disse Brachola.>
Essa passagem de experiência já vem causando impacto e plantando frutos que já estão sendo colhidos agora. Um exemplo disso é a jovem Julhia, de 15 anos, que disputou o torneio principal do Aberto em Vila Velha após passar do qualifying, e que já representou o Brasil no Circuito Sul-Americano sub-19. “É uma sensação incrível representar o Espírito Santo. Desde pequena sempre falei que queria representar meu estado e que ia lutar com unhas e dentes para dar orgulho para meu estado. E aqui ainda tem muito talento a ser descoberto”, disse Julhia. >
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