O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, etapa feminina do Circuito Mundial de Bodyboarding, reúne atletas de oito países. E uma brasileira, em especial, vem se destacando no campeonato, que começou no domingo (21) e segue até este sábado (27). É a capixaba Luna Hardman, de apenas 18 anos e já segunda colocada no ranking mundial. Competindo desde os 12 anos, Luna é revelação na modalidade, uma das estrelas da nova geração.
Nesta semana, a capixaba entra no mar em casa e como a melhor brasileira no evento. A etapa está sendo realizada na Praia de Jacaraípe, na Serra. Nas primeiras baterias da Pro Junior, disputadas na segunda-feira (22), ela ficou com a vitória. Luna participa, também, da categoria Profissional. "Na segunda foi a minha estreia na Pro Junior, e consegui estrear muito bem. Tive oito na primeira bateria. Isso é muito bom porque me dá mais motivação para as próximas. Então, esse começo está sendo bem especial e vamos com tudo. Esperando as ondas para cair na água de novo", explicou Luna.
Luna garante que a felicidade por estar competindo no Circuito Mundial na Serra é maior que tudo. “É muito especial para mim. Estar em casa é sempre muito bom, com minha família por perto, com meus avós na praia”, afirmou a campeã mundial Pro Junior em 2022, disputando seu último ano na categoria. "Eu estava muito animada e ansiosa para começar logo. É o melhor campeonato do mundo. Foi considerado pela IBC, que faz todo o Circuito, o melhor do ano passado. E é o principal para as mulheres, muito bom para fortalecer a categoria feminina dentro do bodyboarding", disse a capixaba.
Luna começou a competir aos 12 anos. Mas, vive o bodyboarding desde muito antes disso. E tem a mãe como exemplo. Ela é filha da pentacampeã mundial Neymara Carvalho com o surfista Daniel Hardman. Neymara participou de disputas até os cinco meses de gravidez. Aliás, na Serra, mãe e filha são adversárias na Profissional. No ano passado, a jovem capixaba conquistou seu primeiro título profissional ao vencer uma das etapas do Circuito Brasileiro.
Agora em 2024, já esteve na etapa inicial do Circuito Mundial, no Marrocos, terminando em segundo lugar, em Taghazout, sua primeira final na competição. A vitória foi da líder do ranking, a japonesa Sari Ohhara, que também está em Serra. As baterias retornam nesta quarta-feira (24).
A edição 2024 do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro teve o número recorde de 115 inscrições. São 75 atletas, de sete países - Brasil, Chile, França, Havaí, Japão, Peru e Portugal -, algumas em mais de uma categoria. Estão em disputas as categorias Profissional, Máster, Pro Junior e Open. A de Pessoas com Deficiência definiu suas campeãs no domingo (21), primeiro dia do evento.
A competição será retomada nesta quarta-feira (24) em todas as categorias. A terça-feira foi anunciada como “day off” pelos organizadores em função das condições do mar, com previsão de melhora nos próximos dias. Até o término do campeonato, no sábado, o ônibus do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha, uma política pública do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, está na Praia do Solemar, com atendimentos de orientação sobre combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e acolhimento por assistentes sociais e psicólogas da Prefeitura Municipal de Serra, entre 8h e 14h. O Juizado Itinerante Maria da Penha existe há doze anos, utilizado para acolhimento das mulheres que necessitem de análise para concessão de medidas protetivas de urgência, afastamento do lar, busca e apreensão.
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