Publicado em 20 de janeiro de 2023 às 15:10
Trocar de roupa, pentear o cabelo e até escovar os dentes podem ser tarefas desafiadoras para quem convive com a dor no ombro. Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), a dor no ombro é uma das mais incômodas relatadas pelos pacientes, ficando atrás apenas das dores nos joelhos e na coluna. >
Isso porque, o ombro é a articulação de maior mobilidade do corpo humano e a que mais usamos para as tarefas diárias. Sendo assim, são as mais suscetíveis a lesões inflamatórias por movimentos excessivos e repetitivos, como tendinites e bursites, além das doenças degenerativas e traumáticas.>
Para o ortopedista Layron Alves, da Clínica Larc, quando essas dores ainda não são sintomas de uma patologia como artrose, fraturas e inflamações, é possível amenizá-las com algumas pequenas mudanças de hábitos. “A primeira dica é corrigir a postura. As pessoas não imaginam que a coluna pode interferir diretamente no ombro. Mas, quando uma coluna está desalinhada, isso gera algumas tensões musculares na região da escápula, que consequentemente aumenta a sobrecarga dos tendões do ombro. E isso significa dor”. >
Outro ponto muito comum, mas pouco relacionado à dor no ombro é o estresse. Além de dores de cabeça, mudanças na pressão arterial e no humor, ficar estressado acaba deixando os músculos rígidos e tensionados, o que se manifesta em quadros de dor no corpo, inclusive nos ombros.>
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“Quando falamos de estresse e tensão, é comum que as pessoas busquem a solução do problema em relaxantes musculares. Mas, antes de fazer uso de um medicamento e acabar tratando apenas o sintoma, o ideal é tratar a causa da dor, procurando atividades relaxantes, que possam equilibrar a tensão do dia a dia como hobbies, meditação e massagens”, diz o médico. >
Fazer atividade física também é fundamental. Isso porque, quando o corpo é submetido a exercícios físicos, ocorre a liberação de endorfina, o hormônio responsável por reduzir a dor e provocar a sensação de alívio e de prazer. "É importante estar atento a recorrência e a intensidade da dor. Dores causadas por inflamações e traumas não irão diminuir, mesmo seguindo todas as dicas. Por isso, o ideal é sempre passar por consulta médica com especialista para ser avaliado clinicamente de acordo com histórico e condições individuais de cada paciente", diz o médico.>
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