Publicado em 14 de dezembro de 2022 às 12:00
A chegada do fim de ano, com as festas de Natal e do Ano Novo, traz a esperança da renovação e o espírito da solidariedade. Junto com esse clima, o Ministério da Saúde instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que acontece desta quarta-feira (14) até o dia 21 de dezembro.>
A data é importante para intensificar a conscientização da população sobre a importância do cadastro de dados no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). >
Doenças como as leucemias, linfomas, mielomas múltiplos, alguns tipos de anemia, doenças imunes e diversas síndromes podem ser tratadas com o transplante de medula óssea, explica o hematologista Douglas Covre Stocco.>
“O grande desafio é encontrar uma medula compatível com a do paciente, para que não haja rejeição pelo organismo. Portanto, quanto mais pessoas estiverem cadastradas, maiores as chances de salvarmos vidas”, avalia.>
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O cadastro de medula pode ser feito em qualquer hemocentro brasileiro, e é um procedimento simples. O candidato a doador precisa ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doenças infecciosas, hematológicas, autoimunes ou oncológicas.>
“No ato do cadastro, o candidato também tem uma pequena porção, de apenas 5 ml, de sangue coletado, por meio de uma pequena punção. Depois, o material é analisado geneticamente e é feito o arquivamento de dados, para testar a compatibilidade com os pacientes que entram na fila do transplante de medula”, explica Stocco.>
Entre pessoas que não possuem nenhum grau de parentesco, as chances de compatibilidade de medula são de 1 em 100 mil. Por isso o Ministério da Saúde estimula o cadastro de medula.>
“O Brasil tem o terceiro maior banco cadastral de medula do mundo, com mais de 5 milhões de cadastrados, mas aumentar essa marca nunca é importante porque temos uma população geneticamente muito heterogênea, sendo mais difícil achar doadores compatíveis” complementa o especialista.>
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