"BBB 22": Arthur Aguiar protagonizou relacionamento abusivo; veja como identificar

O ator traiu Mayra Cardi em várias ocasiões. Após inúmeras polêmicas, em 2021, a ex-"BBB" perdoou o rapaz e os dois reataram a relação

O ator Arthur Aguiar

Integrante do "Camarote", Arthur Aguiar começa o jogo sendo um dos nomes mais falados dessa edição. Crédito: Globo/Raquel Cunha

O ator e cantor Arthur Aguiar entrou na casa do "BBB 22" na tarde desta quinta-feira (20). Integrante do "Camarote", o carioca começa o jogo sendo um dos nomes mais falados dessa edição. Tudo por conta de seu relacionamento com a coach, influenciadora fitness e ex-participante do "BBB9", Mayra Cardi. A relação é constantemente questionada pelos fãs da moça nas redes sociais.

O relacionamento começou em 2017. Um ano depois, o casal teve a primeira filha, Sophia. No entanto, após 16 traições (!) de Arthur e inúmeras polêmicas, o casamento teve um fim em 2020.

A ex-"BBB" revelou que foi vítima de um relacionamento abusivo. "Vivi em um relacionamento manipulador, onde era traída. Resolvi contar para vocês da maneira mais dura e direta, porque cansei de mentir para mim mesmo. Decidi parar para que eu pare de criar expectativas sobre o outro e, principalmente, para que eu pare de me enganar”, declarou na época. Em 2021, se contradizendo, a ex-BBB perdoou o ator e os dois reataram a relação.

Recentemente, a ex-"BBB" foi muito criticada ao sair em defesa do marido após críticas por ter reatado a relação. "Meu marido, e não é defendendo, também é uma vítima da sociedade. Tem uma parcela de culpa, de responsabilidade, não poderia fazer o que fez, mas foi educado dessa maneira. A mesma mãe que educa a filha para ser uma princesa, educa o filho para 'comer' o maior número de mulheres", disse a famosa ao podcast do Joel Jota. 

SINAIS

A psicóloga Giseli Cristina Xavier de Melo explica que relacionamento abusivo (como o vivido por Mayra Cardi) é tudo aquilo utilizado na relação de forma manipuladora e controladora, como um caráter impositivo. "Seja a imposição através de redes sociais, controle do uso de roupas, ciúmes excessivos, comportamentos, falas, entre outras atitudes".

A profissional conta que a manipulação é um indício muito forte de um relacionamento abusivo. "Sendo uma característica muito comum do abusador, isolar a vítima e se vitimizar. Isso acontece quando a gente percebe que está perdendo o controle da situação".

A psicóloga clínica e da família Patrícia Assis Dummer explica que algumas atitudes podem ser consideradas abusivas no relacionamento. "O ciúme, por exemplo, pode ser identificado como algo normal e até sinônimo de amor. Porém, o abusador pode agir de forma sútil, impondo mudanças de comportamento que levam a vítima a anular suas próprias vontades, a afastar-se do convívio e do contato com familiares e amigos".

Outra característica do abusador é compensar a falha com atitudes românticas momentâneas. Após traições, brigas, atitudes de desvalorização e humilhações, é comum compensar com gestos de afeto, que silenciam a vítima.

AUTOESTIMA

Muitas vezes existe uma dificuldade de assimilar que o relacionamento não vai dar certo porque há o desejo de manter a relação a todo custo. Patrícia Assis Dummer diz o que fazer quando apenas um lado está a fim de manter a relação.

"A primeira atitude é reconhecer que está vivendo um relacionamento em que não existe trocas saudáveis. Faça isso pesando na balança, avaliando os pontos negativos e positivos do relacionamento. Principalmente se existem situações que impactam a autoestima de maneira negativa. É muito comum a vítima se sentir desvalorizada", diz a especialista.

A profissional conta que existem inúmeros motivos que podem levar alguém a permanecer em uma relação abusiva. Uma delas é acreditar na mudança do outro.

"Porém, a mudança só será possível se a outra parte estiver comprometida em mudar. Outra questão é a dependência financeira, o que obriga a vítima a suportar comportamentos manipuladores do abusador". 

Por isso, o primeiro passo para sair de uma relação desse porte é recuperar a autoestima e a autoconfiança. "Reconhecer o sofrimento vivido em uma relação abusiva pode ser uma experiência muito árdua, por muitas vezes vividas de forma solitária, seja pelo medo ou pela vergonha. Buscar apoio emocional com acompanhamento psicológico irá auxiliar na reconstrução da autoestima, abrindo possibilidades para uma nova etapa na vida pessoal", sinaliza. 

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