Publicado em 12 de junho de 2025 às 15:22
Durante o Mês do Orgulho LGBTQIA+, Thalita Zampirolli relembra sua história de luta e a superação. Não diferente da maioria das mulheres trans, a atriz, empresária e influencer teve que enfrentar a transfobia inúmeras vezes, mas a discriminação que causou mais dor veio dentro de casa.>
"A maior dor veio do preconceito dentro da minha própria casa, através do meu pai. Seu machismo e narcisismo me feriram profundamente. Eu não me sentia amada, nem protegida por ele. Com o tempo, superei essas feridas, embora as cicatrizes ainda permaneçam. E foi justamente essa dor que me fez mais e determinada a lutar por tudo o que mereço. Nada será capaz de me parar", confessou.>
Ela reconheceu que o apoio de sua mãe foi fundamental ao longo desse processo. Mas com a morte da matriarca, quando a influenciadora tinha 12 anos, acabou enfrentando sozinha o preconceito do pai.>
Thalita Zampirolli vive um dos momentos mais simbólicos e emocionantes de sua trajetória. Neste mês de junho, foi anunciada como rainha de bateria da Unidos da Ponte, escola de samba de São João de Meriti, no Rio de Janeiro.>
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Ela, que também reina à frente da bateria da Chegou o Que Faltava, escola de Goiabeiras, em Vitória, reforça, com muito brilho e emoção, a presença e o orgulho trans no maior símbolo da cultura popular brasileira: o samba.>
“É muito mais do que estar à frente da bateria. É ocupar um espaço onde por muito tempo disseram que eu não poderia estar. Me emociono porque cada conquista dessas carrega muitas batalhas silenciosas que vivi e que tantas outras pessoas trans ainda vivem.”, declara Thalita.>
Thalita Zampirolli no Carnaval de Vitória
Radicada nos Estados Unidos e com carreira consolidada no exterior, Thalita Zampirolli não esquece suas raízes. Ela fala com orgulho do Brasil, da luta da comunidade LGBTQIA+ e do papel transformador da visibilidade. Empresária bem-sucedida e inspiração para muitas pessoas trans, Thalita usa sua voz para promover respeito, inclusão e dignidade.>
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