Sócio de TZ da Coronel é apontado como fornecedor de drogas e armas do Comando Vermelho

Conhecido como “Firmeza”, sócio do rapper tinha patrimônio milionário que foi descoberto pela PF após apreensão de 720 kg de cocaína

Sócio do rapper TZ da Coronel é apontado como traficante associado ao CV

Sócio do rapper TZ da Coronel é apontado como traficante associado ao CV. Crédito: Reprodução/Instagram

Sócio do rapper TZ da Coronel, Bruno Santana da Silva, conhecido como “Firmeza”, foi apontado pela Polícia Federal como fornecedor de drogas e armas ao Comando Vermelho (CV). Com patrimônio milionário, Bruno ostentava carros de luxo e se apresentava como empresário e agente de rappers famosos até ser preso, no ano passado.

“Firmeza” passou a ser visto por investigadores como chefe do tráfico de drogas e armas em Santa Catarina, e ligado à facção criminosa do Rio de Janeiro após a apreensão de 720 kg de cocaína com o filho de um vereador. Um de seus clientes era o rapper carioca TZ da Coronel, fenômeno do trap brasileiro que soma mais de 6 milhões de ouvintes em plataformas de streaming.

Em depoimento, a PF alegou que o agenciamento do artista e uma empresa de internet fazem parte de uma fachada para encobrir as atividades do suposto chefe do tráfico. Entretanto, o rapper nunca foi implicado nos crimes atribuídos ao seu sócio. Ainda segundo informações do portal Metrópoles, mesmo após a prisão do traficante, TZ não cortou seus laços de amizade, e continuaram como sócios na empresa Tropa da TZ, responsável pela imagem do cantor.

Matheus de Araújo Santos, também conhecido como TZ da Coronel, de 21 anos e fenômeno do rap no Brasil, foi chamado como testemunha de defesa no processo penal contra “Firmeza” por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. À Justiça, ele afirmou que conhecia “Firmeza” há anos, devido à atuação do empresário no ramo artístico e que a empresa em que são sócios não tem envolvimento com atividades ilícitas.

TZ ressalta que o indiciamento de seu sócio o “Firmeza”, não tem relação nenhuma com a atuação da empresa TZ da Coronel Produções Artísticas Ltda., “O indiciamento por parte de um de seus sócios, não possui qualquer relação com o objeto empresarial da companhia e com o desenvolvimento da carreira artística do artista TZ da Coronel, que continua a gerir normal, lícita e regularmente seus negócios empresariais”, diz nota.

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