Publicado em 5 de agosto de 2022 às 08:35
Ao longo de sua carreira, Jô Soares criou inúmeros bordões que se tornaram populares. Seja por meio de personagens, seja em seu programa de entrevistas, o humorista sabia captar o que as pessoas gostariam de ouvir e de repetir no seu dia a dia. Jô morreu na madrugada desta sexta-feira, 5. Ele estava internado desde o dia 28 de julho no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. >
"Não querendo te interromper, e já interrompendo...">
Durante suas entrevistas>
"Vice não fala">
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Referência clara ao então vice-presidente Aureliano Chaves.>
"Vamos malhar?">
Professora de ginástica interpretada por ele, no auge de seu corpito.>
"Cala-te boca, tem pai que é cego">
A um pai que fingia não notar que o filho era homossexual, ao fazer cursos de maquiagem, balé e corte e costura.>
"É o meu jeitinho">
Rochinha, o tímido desengonçado que causava inveja nos homens por andar com o mulherão Liliane (Magda Cotrofe)>
"Não quero meu nome em bocas Matildes">
Da sogra que conversava com a filha pelo telefone deitada numa banheira de espuma com uma toalha na cabeça>
"Soniiinho">
Do bebê Filico, que rezava e esfregava os olhinhos quando ouvia comentários sobre assuntos de gente grande como a inflação brasileira;>
"Cala a boca, Batista">
Irmão Carmelo, que não deixava seu dentuço colega de sacristia (Eliezer Mota) pronunciar uma palavra;>
"Me devolve pro tubo">
Paciente despertado do coma que encontrava o mundo de ponta-cabeça e pedia para ser novamente induzido à condição de inconsciente.>
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