Maitê Proença fala da falta de convites para fazer novelas

Atriz também fala sobre bissexualidade e uso de drogas no passado em entrevista: 'Hoje em dia minha droga é a saúde'

Retrato da atriz Maitê Proença no Hotel Emiliano, em São Paulo, em 2018

Retrato da atriz Maitê Proença no Hotel Emiliano, em São Paulo, em 2018. Crédito: Karime Xavier/Folhapress

A novela "Liberdade, Liberdade (2016)" foi o último trabalho de Maitê Proença na Globo. Desde então, a atriz, que processou a emissora para reivindicar seus direitos trabalhistas e vínculo empregatício, já que seu contrato era como Pessoa Jurídica e não pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tem trabalhado em poucas produções televisivas. Com várias tramas de sucesso em seu currículo, ela reconhece que sente falta de atuar no formato e reclama da falta de convites.

"Sinceramente, não sei se existe falta de personagens para mim. Acho que não gostam de mim, sei lá, não me querem, não me convidam", lamenta a atriz, que descreve o ritmo de produção de novelas como exaustivo. "Trabalhar em novela é extremamente desgastante... Exaustivo. É algo insano, não havia tempo nem para respirar, isso acabava adoecendo as pessoas", destaca. "Mas quando me chamarem novamente e eu encontrar um personagem suficientemente bom para enfrentar essa maratona, eu irei", disse em entrevista à revista Veja.

Atualmente em cartaz com o monólogo "O Pior de Mim" no Teatro das Artes, na zona oeste do Rio, Maitê também falou sobre bissexualidade na entrevista. Em 2021, ela teve um relacionamento publicamente assumido com a cantora Adriana Calcanhoto. "Eu estava com uma pessoa. Por acaso, essa pessoa era do sexo feminino, e eu gostava das características dela como mulher. E é isso, não tem nada além disso, não vou colocar um rótulo em mim mesma. As pessoas que façam isso. Sou livre", explicou.

Maitê afirmou que vê diferença em se relacionar com homem ou mulher. "Tem diferença sim. Por isso que é bom, você varia, amplia", disse ela, que também não escondeu ter usado drogas no passado: "Na minha época, as drogas eram uma forma de autoconhecimento. Elas não estavam ligadas ao tráfico, a gente não sabia, tinham um peso menor nessa coisa das guerras do tráfico. Era uma coisa da era hippie: 'vamos abrir e expandir a consciência para que os preconceitos vão embora e entre o amor no lugar'".

Ela comentou que hoje não faz uso de nenhuma substância ilícita: "Sempre fui muito fraca para drogas e bebida. Meu corpo não dá conta. Hoje em dia minha droga é a saúde, gosto mais."

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