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Entenda como fica a cidadania da filha de Ludmilla, nascida nos EUA

Casal brasileiro fez uso de cláusula da 14ª Emenda da Constituição americana, que Trump tentou restringir

Publicado em 15 de maio de 2025 às 09:17

Nesta quarta-feira (14), nasceu Zuri, primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves
Nesta quarta-feira (14), nasceu Zuri, primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves Crédito: Reprodução Instagram @ludmilla / Will Dias

Nascida na Flórida nesta quarta-feira (14), a bebê Zuri, filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves, é cidadã americana.

Mesmo filha de brasileiras que não vivem no país, a criança é amparada por uma cláusula da 14ª Emenda Constitucional americana, que garante o direito à cidadania automática por direito de nascimento, independentemente do status de imigração dos pais.

Em fevereiro deste ano, Donald Trump tentou restringir a cidadania automática por direito de nascimento. Em seu primeiro dia de volta à Casa Branca, o presidente americano assinou um decreto instruindo os cartórios a se recusarem a reconhecer a cidadania de crianças nascidas no território americano se elas foram filhas de pais imigrantes.

Os tribunais de alguns estados, porém, barraram o decreto de Trump alegando que ele viola a 14ª Emenda.

Zuri ainda terá direito a ser cidadã brasileira, assim que a família voltar ao país. Dessa forma, a bebê terá dupla cidadania. Por enquanto, o casal e a recém-nascida estão morando em seu apartamento em Miami.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, "a certidão de nascimento brasileira de filho de cidadão brasileiro [ambos os pais ou apenas um deles] nascido no exterior pode ser feita em um Consulado brasileiro no exterior ou em um cartório de primeiro ofício de registro civil no Brasil".

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