É preciso atenção com as orelhas dos pets. Crédito: Shutterstock
Coceira intensa na orelha, balançar constante da cabeça e um cheiro forte e desagradável são sinais de que o seu pet pode estar com otite, uma inflamação no ouvido que pode atingir cães e gatos de todas as idades. Se não for diagnosticada e tratada corretamente, a doença pode evoluir para quadros graves, como perda auditiva e até meningite.
A médica-veterinária Luciana Comarú, especialista em clínica geral e cirúrgica de pequenos animais, explica que as causas mais comuns da otite incluem alergias, infecções bacterianas ou fúngicas, presença de ácaros e até a anatomia do ouvido de algumas raças.
Raças com orelhas longas e caídas, como cocker spaniel, golden retriever, basset hound e poodle, têm maior predisposição por causa da dificuldade de ventilação
"O ambiente abafado favorece o surgimento da inflamação”, completou.
Em muitos casos, os tratamentos precisam ser adaptados às necessidades específicas de cada animal, é aí que entra o papel da manipulação veterinária, explica a farmacêutica da Rede Mônica, Mariana Piassaroli.
“A manipulação permite ajustar doses, escolher formas farmacêuticas mais fáceis de aplicar, incluir aromas agradáveis e desenvolver fórmulas hipoalergênicas. Isso melhora muito a adesão ao tratamento, principalmente em pets mais sensíveis ou com restrições específicas”, afirma.
Procure ajuda profissional com qualquer sintoma do seu bichinho. Crédito: Shutterstock
Confira cinco dicas para prevenir a otite em cães e gatos:
Observe os sinais: Coceira intensa, balançar frequentemente a cabeça, secreção, vermelhidão, dor ao toque e mau cheiro na orelha são os sintomas mais comuns.
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Seque bem as orelhas após o banho ou passeios na chuva: A umidade acumulada no interior das orelhas cria um ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias. Após o banho, natação ou passeios em dias chuvosos, seque a parte externa das orelhas com uma toalha limpa e macia. Evite o uso de cotonetes ou objetos que possam machucar o canal auditivo.
Cachorro na piscina. Crédito: Jacinto Escaray/Shutterstock
Evite o excesso de limpeza: Embora a higiene seja importante, o exagero pode remover a cera protetora do ouvido e tornar o canal auditivo mais suscetível a infecções. Limpezas devem ser feitas com orientação veterinária e produtos adequados.
Fique atento à alimentação: A otite pode estar ligada a alergias alimentares. Dietas inadequadas ou que provocam hipersensibilidades podem desencadear inflamações de pele e ouvido. Converse com o veterinário sobre possíveis ajustes na dieta.
Tratamento personalizado: Em alguns casos, o uso de medicamentos manipulados é a melhor solução. Fórmulas adaptadas à espécie, peso, alergias ou resistência a princípios ativos ajudam na eficácia e segurança do tratamento.
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