Publicado em 28 de novembro de 2024 às 07:43
O cachorro, conhecido como o melhor amigo do homem, está presente em muitos lares brasileiros. Segundo o Censo Pet do Instituto Pet Brasil (IPB), os cães lideram o ranking de animais mais populares no país, com 58,1 milhões. Essa popularidade se deve à lealdade, ao companheirismo, ao carinho e à alegria que trazem ao convívio familiar. >
No entanto, a compra de cães tem sido cada vez mais desaconselhada por especialistas e ativistas ao redor do mundo, devido a diversas questões negativas associadas a essa prática. Veja abaixo! >
Tratar animais como produtos comercializáveis desconsidera sua natureza sensível e emocional. Ao comprar um cachorro, perpetua-se a ideia de que eles são objetos, o que pode levar a maus-tratos e negligência. Adotar, por outro lado, reconhece o valor intrínseco do pet como um ser vivo que merece respeito e cuidado. >
A demanda por cães de raça estimula a proliferação de criadores sem ética, que priorizam o lucro em detrimento do bem-estar animal. Esses criadores frequentemente mantêm os animais em condições inadequadas, sem cuidados veterinários apropriados. Além disso, essa prática também resulta em filhotes com problemas de saúde. >
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Muitas raças puras são propensas a doenças genéticas devido à reprodução seletiva. Problemas como displasia de quadril, doenças cardíacas e distúrbios respiratórios são comuns, acarretando sofrimento para o animal e custos elevados para o tutor. >
No Brasil, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de cães e gatos vivem em situação de abandono no país. Além disso, segundo o Instituto Pet Brasil, em 2019, o país tinha 370 ONGs de proteção animal, tutelando 172 mil bichinhos. Dessa maneira, ao optar pela compra, contribui-se para o aumento desse problema, enquanto a adoção ajuda a reduzir o número de animais sem lar e oferece uma segunda chance a eles. >
Ao comprar um cachorro, especialmente pela internet ou em feiras, é difícil verificar a origem e as condições em que o animal foi criado. Isso aumenta o risco de adquirir um filhote de criadores irresponsáveis, que podem ter negligenciado aspectos essenciais do desenvolvimento saudável. >
Adotar um cachorro é um ato de compaixão que proporciona uma vida digna a um animal que, muitas vezes, sofreu abandono ou maus-tratos. Essa escolha promove o bem-estar ao pet e reforça valores de responsabilidade e empatia na sociedade. Isso porque optar pela adoção em vez da compra é uma forma de educar as futuras gerações sobre a importância do respeito aos animais e da responsabilidade na posse. >
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