Harmonização facial: há limite de idade e de quantidade de material aplicado?

O assunto ganhou repercussão nas redes sociais principalmente por conta da idade de Stênio e da quantidade de material que parece ter sido aplicado em seu rosto para atingir o resultado

  • Giovanna Castro
Stênio Garcia após harmonização facial

O ator Stenio Garcia, de 91 anos, surgiu com um novo visual . Crédito: Reprodução/Fofocalizando

O ator Stenio Garcia, de 91 anos, surgiu com um novo visual nesta terça-feira, 13, no programa Fofocalizando, do SBT, após realizar uma harmonização facial. O assunto ganhou repercussão nas redes sociais principalmente por conta da idade de Stênio e da quantidade de material que parece ter sido aplicado em seu rosto para atingir o resultado. Mas, afinal, existe limite de idade e de aplicação para esse tipo de procedimento?

Segundo Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), contanto que a pessoa tenha boa condição de saúde, não há limite de idade para realizar preenchimentos no rosto. No entanto, o médico recomenda que o procedimento seja feito com parcimônia e por um cirurgião plástico, que é o profissional mais capacitado tanto do ponto de vista médico, quanto em relação à noção estética de valorização dos contornos faciais.

"Hoje, há um exagero na erradicação das rugas e na busca por um padrão. Mas a beleza não está na ausência das rugas e sim no equilíbrio delas. Cada idade tem a sua beleza e um bom cirurgião retira algumas rugas e deixa outras, focando no equilíbrio", diz. Dentistas e dermatologistas também oferecem esse tipo de procedimento. A maioria dos casos que geram complicações envolvem profissionais que não são médicos.

Não há uma regra definida sobre a quantidade máxima de material, geralmente ácido hialurônico e/ou botox, que é utilizado em procedimentos de harmonização facial, contanto que o profissional siga as recomendações do fabricante.

"Cada paciente demanda uma quantidade e em determinados locais, mais uma vez, o que vale é ter um bom profissional que saiba fazer uma boa análise", afirma Pitombo.

O especialista recomenda, no entanto, que os pacientes busquem informações sobre o tipo de material que será utilizado e fuja daqueles que são permanentes, pois conferem mais riscos de complicações, além de não poderem ser revertidos caso o resultado não seja satisfatório.

São materiais utilizados em preenchimentos:

  • Botox: funciona como um paralisante muscular, ideal para corrigir e evitar rugas. Com o tempo é absorvido pelo corpo;

  • Ácido hialurônico: utilizado para preencher partes do rosto, como lábios, mandíbula e bochecha, gerando volume. Também é absorvido pelo corpo depois de um período;

  • PMMA e hidroxiapatita: utilizados para fazer preenchimento, gerar volume, porém são irreversíveis e conferem maior risco de inflamação. Não devem ser utilizados, segundo recomendação da SBCP.

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