Bete Mendes será homenageada no 29° Festival de Cinema de Vitória

A atriz receberá o Troféu Vitória, além de um caderno biográfico e inédito que aborda a sua trajetória

A atriz Bete Mendes

A atriz Bete Mendes. Crédito: Selmy Yassuda

Correção

23 de agosto de 2022 às 11:00

O título da matéria dizia que era a 26ª edição do festival, quando é a 29ª edição, como diz a matéria. O título foi corrigido.

O Festival de Cinema de Vitória fechou a lista de homenageados da sua 29ª edição. Depois de divulgar Tião Xará, o evento anunciou o nome de Bete Mendes para também receber o Troféu Vitória, além de um caderno biográfico e inédito que aborda a sua trajetória.

“É uma grande satisfação para o nosso evento realizar esse trabalho documental sobre figuras tão importantes da cultura brasileira. Bete Mendes é a personificação do talento e da resistência, tão característicos da produção cultural brasileira”, disse Lucia Caus, diretora do festival.

Com mais de 50 anos de carreira e uma das personalidades mais importantes para as artes cênicas e para o audiovisual no Brasil, a atriz Bete Mendes se diz honrada com a homenagem.

"Fico numa felicidade imensa com essa homenagem, porque esse festival é extraordinário, o trabalho que vocês fazem é genial”, comemorou a atriz, que complementou: “Estou felicíssima com essa homenagem”.

O Festival de Cinema de Vitória será realizado de 19 a 24 de setembro, no Centro Cultural Sesc Glória. A entrada será gratuita como em todos os anos.

HISTÓRIA

Paulista, da cidade de Santos, Bete Mendes surge profissionalmente em 1968, na peça A Cozinha, de Arnold Wesker, com tradução de Millôr Fernandes e direção de Antunes Filho. No mesmo ano, brilhou na sua estreia na televisão, ao interpretar Renata na novela Beto Rockfeller. A produção é um marco na teledramaturgia brasileira e mudou o rumo das tramas televisivas.

Em 1974, estreou na TV Globo em O Rebu, de Bráulio Pedroso. Bete interpretou a personagem Silvia, na novela que marcou história ao situar sua trama - com mais de 100 capítulos - em um enredo de 24 horas. Neste trabalho, ela contracenou com um dos maiores nomes do teatro brasileiro, o ator e diretor Ziembinski.

Na emissora carioca participou de trabalhos icônicos como as novelas Tieta (1989/ 1990), O Rei do Gado (1996/ 1997), América (2005), além das minisséries Anos Rebeldes (1992) e A Casa das Sete Mulheres (2003). Bete Mendes também passou pela TV Manchete, onde trabalhou em Brida (1988); na Bandeirantes, fez Pé de Vento (1980) e Dulcinéia Vai à Guerra (1980/ 1981); e no SBT, atuou em Seus Olhos (2004). No teatro, ela integrou o elenco do clássico musical Gota D’Água (1974), de Paulo Pontes e Chico Buarque, ao lado de Bibi Ferreira.

No cinema, um de seus primeiros trabalhos foi As Delícias da Vida (1974), de Maurício Rittner, ao lado de Vera Fischer. Um dos momentos mais marcantes da sua carreira na sétima arte é o filme Eles Não Usam Black Tie (1981), de Leon Hirszman, adaptação cinematográfica do texto de Gianfrancesco Guarnieri, em que atuou com Fernanda Montenegro e Carlos Alberto Riccelli. Seu trabalho mais recente no cinema é Introdução à Música do Sangue (2017), de Luiz Carlos Lacerda.

*Com informações da assessoria do festival

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