Teatro Carlos Gomes: obras devem ser concluídas em dezembro de 2025

Restauro de R$ 20 milhões contempla itens de modernização, mais acessibilidade, além de um café o segundo andar e uma sala de exposição

Teatro Carlos Gomes recebeu tapumagem para reforma, que deve começar ainda no primeiro semestre de 2022

Obras no Teatro Carlos Gomes devem ser entregues em dezembro de 2025. Crédito: Instituto Modus Vivendi

O capixaba terá que esperar até dezembro de 2025 para ter o Teatro Carlos Gomes aberto e funcionando. Há cerca de cinco anos fechado, as obras do importante aparelho cultural do Centro de Vitória, que tiveram início em julho, só ficarão prontas daqui dois anos. O restauro contempla itens de modernização, como a instalação de novos aparelhos, além de tornar o espaço mais acessível.

Ao todo, o investimento é de R$ 20 milhões, captados pela Lei Rouanet com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da EDP Brasil. Segundo o secretário de Cultura do Espírito Santo, Fabricio Noronha, a reforma já está com uma parte executada, que engloba demolições e outros ajustes estruturais.

“Estamos com 15% desse processo executado, começando pela parte mais bruta, de demolições e ajustes. Isso tudo começa com um bom projeto, por exemplo, na acessibilidade plena, na recuperação e também na modernização. É mais conforto e segurança”, afirmou o secretário de Cultura do ES.

Entre as principais mudanças que estão sendo realizadas no teatro está uma nova instalação na parte elétrica, que será capaz de suportar novos equipamentos de som, áudio e de climatização mais potentes. Uma cortina corta-fogo também será instalada no palco, dividindo espaço com a antiga, além de outros elementos estruturais, como o telhado e novas calhas.

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes. Crédito: Fernando Madeira

Já na parte da acessibilidade, as paredes que darão passagem para um elevador acessível estão sendo modificadas, e ajustes aos diferentes níveis do teatro serão priorizados. De acordo com a diretora-presidente do Instituto Modus Vivendi, responsável pelas obras, Erika Kunkel, todas as mudanças estruturais não foram de grande impacto. Para ela, as obras visam deixar o local mais acessível e seguro para a população.

“Essas demolições não tiveram grandes intervenções. Elas foram feitas para trazer o uso contemporâneo e acessível ao teatro. Já iniciamos também a climatização, parte da elétrica também já foi concluída, além do telhado e novas calhas. A gente está avaliando com todo cuidado o teatro nessa fase, que é da obra civil”

“Essas demolições não tiveram grandes intervenções. Elas foram feitas para trazer o uso contemporâneo e acessível ao teatro. Já iniciamos também a climatização, parte da elétrica também já foi concluída, além do telhado e novas calhas. A gente está avaliando com todo cuidado o teatro nessa fase, que é da obra civil”

Erika Kunkel

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes. Crédito: Fernando Madeira

FOMENTAR O TURISMO

Uma das ideias das obras de restauração é fazer com que o espaço se torne um local importante para o dia a dia da cidade, não apenas quando há algum evento marcado. Prova disso, são as futuras visitas guiadas no local que contarão com uma sala de memória, com diversos arquivos sobre a história do Teatro Carlos Gomes. Inclusive, é possível encontrar, durante a reforma, as diversas cores que as paredes do teatro já tiveram ao longo da história.

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes

Início das obras de restauração do Teatro Carlos Gomes. Crédito: Fernando Madeira

Além disso, os turistas e capixabas também poderão desfrutar de um café, que será instalado no segundo andar do edifício. “A gente pensa no teatro não só como um grande palco para o Estado, mas também como um uso para a comunidade. O café, que estará aberto, vai fazer parte do uso diário das pessoas. Além disso, teremos ações educativas com as escolas, recebendo alunos. Vamos ter também uma sala de exposição, ou seja, queremos trazer a população capixaba para dentro desse monumento que é tão importante”, reforçou Erika.

*Com informações da repórter Any Cometti, da TV Gazeta

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