Repórter / [email protected]
Publicado em 24 de março de 2023 às 14:58
Após cinco anos paralisados, um dos projetos que mais formou músicos na capital da sanfona e da viola está com uma nova turma, no distrito de São Pedro de Itabapoana, Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo. Em 13 anos de aulas, o núcleo musical formou cerca de 600 músicos. >
As aulas retomaram no último sábado (17), com todas as vagas preenchidas de alunos que querem fortalecer a tradição e a cultura da região. Para a professora de artes, Maria Suila Paula do Nascimento Barros, as aulas de música tem um sentimento especial.>
"Essa sanfona ganhei quando tinha 13 anos de idade, da minha mãe, já falecida. Ela me deu e me colocou na aula, porém a vida me levou para outros lugares. Hoje com 57, eu retornei a querer aprender e recomeçar, uma homenagem a ela", conta a docente.>
Teoria musical, harmonia, melodia e ritmo são ensinados aos alunos que pretendem aprender sanfona e viola caipira. Os ensinamentos ficam por conta do maestro Silvio Barbiere, que já formou muitos alunos que seguiram a carreira musical pelo país. >
>
“Temos alunos profissionais que trabalham na região e até fora do estado. É preciso de muita amor pelo instrumento e disciplina para ser um bom músico. Esses elementos são a tônica da cultura popular brasileira, e é isso que tentamos resgatar aqui”, pontuou o maestro em entrevista a repórter da TV Gazeta Sul, Alice Sousa. >
O projeto existe há 13 anos e é uma parceria entre a prefeitura municipal de Mimoso do Sul, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com Governo do Estado do Espírito Santo e a associação de moradores de São Pedro do Itabapoana.>
A secretária de cultura, Andreia Lima, falou da importância da retomada das aulas. “Batemos o recorde de inscrições. Foram 40 alunos inscritos e temos uma fila de espera. Ficamos 5 anos em a escola e toda a comunidade queria o retorno. Aqui em são Pedro se respira cultura, sanfona e viola”, comentou. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta