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Publicado em 12 de agosto de 2022 às 14:09
Após a derrubada dos vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Congresso Nacional, no início de julho, chegou a hora de decidir como os recursos da Lei Paulo Gustavo serão aplicados no Estado. >
Conforme adiantou Fabricio Noronha, Secretário Estadual de Cultura, a "HZ", o Espírito Santo deve receber cerca de R$ 75 milhões do Governo Federal, que devem ser aplicados em políticas públicas voltadas para o setor cultural.>
Para apresentar e debater os impactos, benefícios e oportunidades dos recursos no Estado, a Secretaria Estadual de Cultura (Secult/ES) realiza um encontro aberto ao público, que acontece terça-feira (16), às 18h30, no Palácio Sônica Cabral, em Vitória.>
Estão previstos cerca de R$ 40 milhões de repasse ao Estado e R$ 35 milhões para os 64 municípios. Esta divisão acontece por conta de um mecanismo que calcula a população de cada local perante ao fundo de participação dos estados e municípios. Deste valor, aproximadamente 75% serão direcionados ao setor audiovisual (prevenientes do Fundo Setorial do Audiovisual) e 25% para os demais segmentos da arte e cultura.>
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"Além da presença dos empreendedores e fazedores de cultura, será importante que entidades de todo o Estado conheçam sobre a mobilização em torno da Lei", afirmou Noronha, que também é presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.>
A Lei Paulo Gustavo - batizada em homenagem ao ator, morto em 2021 por conta do novo coronavírus - é de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA) e foi aprovada pelo Senado em novembro de 2021. >
Em fevereiro, quando passou pela Câmara, foi modificada e, por isso, retornou para análise dos senadores. Em março, foi aprovada novamente pelo Senado e enviada para sanção presidencial, onde recebeu o veto. Em julho, o veto de Jair Bolsonaro (PL) foi derrubado pelo Congresso Nacional, em uma vitória da classe artística e dos secretários estaduais de cultura. >
Ao todo, a Lei deve render para estados e municípios o montante de R$ 3,86 bilhões, proveniente do superávit financeiro do FNC (Fundo Nacional de Cultura) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), recursos financeiros que não seriam utilizados no cronograma de pagamento dentro do exercício fiscal e que poderiam ser empregados como fonte de recurso adicional a ser operado diretamente por estados e municípios.>
Do montante da lei, R$ 2,79 bilhões seriam destinados a iniciativas no setor audiovisual e R$ 1,06 bilhão para ações emergenciais no setor cultural.>
* Com informações da Secult/ES>
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