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Publicado em 9 de agosto de 2023 às 09:59
Já pensou no quanto a relação com os pais pode impactar a relação que você tem com você mesmo? Hoje, eu quero falar sobre a ligação entre você, seu pai, sua mãe e amor-próprio.>
Se você sente que tem baixa autoestima e não entende por quê, vou te mostrar que o caminho para melhorar a relação conosco mesmo é curar a relação com os pais.>
Primeira, reflita:>
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Talvez essa experiência simples seja muito desconfortável para muitas pessoas. Às vezes, uma parte do corpo incomoda muito, como a gordurinha que ressalta, a flacidez que aparece. Mas também criticamos nossa voz, nossa postura, nossas intransigências.>
E quando tentamos entender por que tudo isso acontece, chegamos à conclusão que nossa autoestima é baixa, que não temos amor-próprio, e seguimos infelizes com quem somos. Isso ocorre porque achamos que não estamos à altura de nossa própria expectativa.>
Nos fazemos muitas perguntas, mas quase nunca na direção da resposta que vai nos preencher e transformar.>
Na verdade, esquecemos que, para estarmos aqui, vivos, encarnados, fazemos uma travessia de uma dimensão espiritual muito mais ampla para a terceira dimensão, que é material.>
Para isso, segundo a alquimia resgatada por Joel Aleixo, precisamos escolher nascer e escolhemos nossos pais na medida perfeita para termos as experiências que nos propomos aprender nesta vida para evoluir.>
Ou seja, nossa relação com os pais tem ligação com nosso amor-próprio. Para se aprofundar no que é o amor-próprio, leia este artigo.>
A princípio, escolhemos nossa mãe nas condições geográficas, culturais, sociais e familiares em que ela vive. Tudo completamente alinhado com nossos propósitos evolutivos. E quando ela nos dá o “sim”, nosso pai se manifesta também.>
Então, precisamos de um veículo físico para chegar nessa dimensão. Recebemos, com a vida, um material genético que vem deles, juntamente com todas as histórias e experiências que eles trazem consigo e de muitos outros que vieram antes deles.>
E finalmente chegamos aqui para essa grande jornada, para aprender sobre o amor! É exatamente na relação com os pais, nesta primeira experiência imediata, que aprendemos a amar.>
O amor do filho pelos seus pais é imensurável. É a primeira e mais importante experiência, que se tornará base de todas as outras vivências amorosas ao longo da vida.>
Aqui coloco experiências amorosas como todas as experiências de vida, abarcando todos os tipos de relacionamentos, inclusive o relacionamento que você tem consigo mesmo.>
Em seu livro Ordens do Amor, Bert Hellinger diz que o filho, por amor aos pais, pode tomar para si as dores, os traumas, as dificuldades vividas pelo pai e pela mãe. >
Faz isso como tentativa nobre de, por meio do próprio sacrifício, curá-los, protegê-los da desgraça, expiar talvez suas culpas e tirá-los da infelicidade.>
É dessa maneira que o filho traz para si muitos pesos familiares e enganos sobre a experiência amorosa. >
E quando esses recursos de ajuda aos pais não funcionam e se tornam doloridos, as críticas e os julgamentos começam a surgir.>
Além disso, os pais, devido às suas próprias limitações, muitas vezes também não conseguem proporcionar ao filho a experiência amorosa completa, gerando traumas à criança. >
Quando se torna adulto, o filho acaba reforçando os padrões familiares já adquiridos (veja aqui como transformá-los).>
Esse amor adoecido reflete em nós em forma de autocrítica, não aceitação e toda gama de sentimentos que nos faz diminuir o afeto por nós mesmos.>
Isso porque carregamos em todas as nossas células do corpo a presença constante e estrutural de nosso pai e nossa mãe. Quando criticamos um ou outro, estamos também fazendo o mesmo conosco.>
Portanto, o caminho seguro para aumentar nosso amor-próprio é curar nossa relação com nossos pais. A Constelação Familiar atua nesse sentido (saiba mais aqui).>
Quando nos tornamos adultos, podemos reconhecer as limitações de nossos pais, compreender que não podemos carregar seus pesos e podemos aceitá-los exatamente como são.>
Isso libera em nós o amor e podemos agradecer-lhes imensamente pela vida que nos foi dada. >
Podemos, enfim, olhar para nossos pais de forma mais amorosa e deixar o passado para trás, finalmente fazendo as nossas próprias escolhas daqui para frente.>
Esta atitude faz com que olhemos para nós mesmos de maneira mais compreensiva, mais amorosa, mais resiliente.>
Descobrimos dentro nós novas dimensões do amor, novos valores, novas perspectivas de vida. Passamos a ter mais autocuidado e mais carinho conosco.>
Assim, o amor-próprio vai sendo construído e fortalecido a ponto de, em algum momento, transbordar e preencher nossas relações e experiências de vida. Se precisar de ajuda, estou aqui.>
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