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Rio Branco adiou demissão de Colbachini por falta de convicção da SAF

Rio Branco adiou demissão de Colbachini por falta de convicção da SAF

CEO Renato Antunes acreditava em retomada da confiança, antes de goleada sofrida na Copa Verde e empate no clássico contra o Vitória

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 17:20

Renato Antunes, CEO da SAF do Rio Branco
Renato Antunes, CEO da SAF do Rio Branco Crédito: Wagner Chaló / Rio Branco

Por Tiago Taam

O Rio Branco anunciou a demissão do técnico Ricardo Colbachini, na tarde deste domingo, por meio das redes sociais. O empate com o Vitória, a colocação na zona de rebaixamento do Campeonato Capixaba e a goleada sofrida para o Goiás, pela Copa Verde, colocaram um fim na curta passagem do treinador pelo clube. O CEO da SAF, Renato Antunes, revelou que o treinador poderia seguir no comando do Capa-Preta, se obtivesse êxito nos dois últimos jogos e recuperasse a confiança do elenco.

Após sete jogos no comando do Rio Branco, Ricardo Colbachini passou longe de ter um início positivo no cargo. Em cinco partidas no Estadual e duas na Copa Verde, foram duas derrotas, quatro empates e apenas uma vitória. Ao todo, a equipe sofreu dez gols, enquanto marcou apenas quatro vezes.

Na quinta partida de Colbachini no cargo, em empate de 0 a 0, contra o xará Rio Branco VN, a torcida capa-preta aumentou os protestos pela demissão do técnico. Além dos resultados ruins, o Rio Branco-ES teria uma semana de preparação com foco máximo para o clássico contra o Vitória, que seria interrompido pela partida contra o Goiás, de preocupação secundária, na quinta-feira, pela Copa Verde.

Apesar da priorização do Estadual, idealização feita pela SAF Capa-Preta, o CEO Renato Antunes manteve o técnico Ricardo Colbachini por dois motivos: falta de convicção e aposta em 'mudança de ânimo', caso fosse conquistado um triunfo em uma das duas partidas.

"Não tínhamos a convicção de que a troca era o movimento correto. Se ele volta de lá com uma classificação e uma vitória contra o Goiás, certamente a gente não estaria aqui. A gente entende que o nosso maior problema é a confiança. Com duas vitórias como essa, a gente iria conseguir recuperar o que falta. A comissão técnica que aqui estava e os jogadores que aqui estão, eles são capazes de entregar os nossos objetivos. A gente sabe disso", disse Renato Antunes ao ge.globo.

Sendo assim, diante das últimas chances para Colbachini, o Brancão sofreu uma goleada de 6 a 0 para o Goiás e foi eliminado nas oitavas de final da Copa Verde. Devido à importância secundária concedida ao torneio regional, o então comandante foi mantido para o clássico, válido pelo Campeonato Capixaba. Neste domingo, no estádio Kleber Andrade, o Rio Branco-ES apenas empatou, em 1 a 1, contra o Vitória-ES, o que decretou a demissão de Ricardo, que 'não passou pelo teste final'.

"O futebol é uma indústria que não respeita o tempo. E não estou falando do externo, não. Eu faço parte disso. A gente não tem tempo. A gente entendia que ele era capaz, que a comissão técnica dele era capaz, que os jogadores eram capazes, mas não deu certo. Perdemos daquela forma (contra o Goiás), empatamos com o Vitória, que foi um sentimento de derrota, porque a gente precisava ganhar. Então, a decisão teve que ser feita após esses jogos", concluiu o CEO ao ge.globo.

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