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Advogados apresentam recurso para transferir Ronaldinho para prisão domiciliar

Advogados apresentam recurso para transferir Ronaldinho para prisão domiciliar

A defesa dos brasileiros também tentou entrar com um outro pedido de anulação da decisão que determinou que os dois fossem detidos na semana passada. Mas, como o caso não é considerado de urgência, não foi possível registrar o recurso

Publicado em 12 de março de 2020 às 16:08

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Ronaldinho Gaúcho e irmão chegam algemados para audiência sobre uso de passaportes falsos. (Agência Lance)

Os advogados de Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis, apresentaram nesta quinta-feira, em Assunção, no Paraguai, recurso contra a rejeição ao pedido de transferência para prisão domiciliar. Na terça (10), o juiz Gustavo Amarilla manteve os brasileiros em prisão preventiva em uma cadeia de segurança máxima sob a justificativa de que ambos poderiam fugir ou obstruir as investigações sobre o uso de passaportes falsos para entrar no país.

Os defensores do ex-jogador alegam que a prisão preventiva não tem fundamento. O pedido agora será julgado pela juíza Alicia Pedrozo. Ela cuidará de casos considerados de emergência, já que a Suprema Corte do Paraguai suspendeu as atividades do Poder Judiciário por 15 dias na tentativa de impedir a disseminação do coronavírus no país. Não há previsão de quando o recurso de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão será julgado.

A defesa dos brasileiros também tentou entrar com um outro pedido de anulação da decisão que determinou que os dois fossem detidos na semana passada. Mas, como o caso não é considerado de urgência, não foi possível registrar o recurso. Somente depois do próximo dia 27, quando terminam as duas semanas de restrições nas atividades do Poder Judiciário, é que os advogados poderão entrar com esse tipo de apelação.

Ronaldinho Gaúcho e o irmão estão detidos desde sexta-feira passada em um presídio de segurança máxima na capital paraguaia. O inquérito que apura um possível esquema internacional de falsificação de documentos pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias. A defesa alega que o ex-jogador não sabia que o passaporte que deram a ele havia sido adulterado.

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