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Parque de Ecoindústrias no ES recicla 3,96 kg de resíduos por segundo

Parque de Ecoindústrias no ES recicla 3,96 kg de resíduos por segundo

Referência em tratamento de resíduos, a Marca Ambiental alcança resultado que equivale a um carro popular reciclado a cada 4 minutos

Publicado em 17 de setembro de 2021 às 16:49

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Marca Ambiental possui 9 ecoindústrias que trabalham na valorização de diferentes resíduos.
Marca Ambiental possui 9 ecoindústrias que trabalham na valorização de diferentes resíduos. (Marca Ambiental/Divulgação)
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Enquanto você puxa o ar para respirar, quase 4 kg de resíduos já foram reciclados no Parque de Ecoindústrias da Marca Ambiental: precisamente, a cada segundo, 3,96 kg de material está pronto para ser utilizado mais uma vez no ciclo produtivo.

Em um mês, este valor representa 10.263 mil toneladas de vidros, plásticos, pneus e outros materiais, o que equivale, ainda, a um carro popular reciclado a cada 4 minutos.

Números tão expressivos são possíveis porque a CTR Marca não somente é referência na destinação correta, mas também na valorização do que já fora considerado lixo. Hoje, a empresa, com sede em Cariacica, conta com nove ecoindústrias, cada uma delas especializada na valorização de um tipo de resíduo.

A Marca possui instalada em seu parque desde empresas especializadas em compostagem, como a Organobom, até as especializadas em valorização de resíduos da construção civil, como a Unidade de Beneficiamento de Agregado Reciclado (UBAR).

Marca Ambiental possui um reciclômetro que contabiliza todo material reciclado no parque de ecoindústrias.
Marca Ambiental possui um reciclômetro que contabiliza todo material reciclado no Parque de Ecoindústrias. (Marca Ambiental/Divulgação)

“Este modelo de Parque de Ecoindústrias está completamente alinhado à visão de ser a mais completa central de tratamento de resíduos do país até 2023, fomentando um ambiente empreendedor e atraindo vários parceiros que colaboram para fornecermos o maior leque de soluções para os mais diversos tipos de resíduos”, destaca Marcos Fernando Lamego, colaborador da Engenharia e Operação da Marca Ambiental.

Para reforçar a importância da valorização dos resíduos, a Marca disponibiliza em seu site o Reciclômetro, uma plataforma para levar informação à sociedade de quanto é reciclado. Os valores são apurados mensalmente.

“A ideia é trazer para a sociedade estes números de maneira dinâmica e transparente, como forma de mostrar a importância da reciclagem e reforçar a cultura de valorização de resíduos no Estado, o que afirma também nossa posição sobre economia circular e nossa preocupação com as mudanças climáticas”, lembra Lamego.

Marcos Lamego destaca modelo de ecoindústrias da Marca Ambiental.
Segundo Marcos Fernando Lamego, o objetivo do Reciclômetro é trazer para a sociedade estes números de maneira dinâmica e transparente, como forma de mostrar a importância da reciclagem. (Marca Ambiental/Divulgação)

SUSTENTABILIDADE GANHA FORÇA NAS EMPRESAS

No Brasil, apenas 3% do resíduo produzido é reciclado efetivamente, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Porém, essa realidade tem começado a mudar, em especial com o advento de modelos sustentáveis de negócio.

O termo ESG tem sido utilizado para se referir a práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios de sustentabilidade – e não apenas com o lucro. A sigla vem do inglês “Environmental, Social and Governance”, que em português pode ser traduzido como ambiental, social e governança. A adoção do ESG é uma mudança nas relações entre as empresas e seus investidores, já que práticas tradicionalmente associadas à sustentabilidade passaram a ser consideradas como parte da estratégia financeira das empresas.

“A cada dia, vemos que aumenta o desejo e a consciência das empresas em estarem adequadas aos padrões de sustentabilidade. Muitas delas começam a trazer seus resíduos para a CTR Marca, enquanto outras buscam se instalar em nosso Parque de Ecoindústrias. Para a Marca, é muito importante fortalecer esta cultura no Espírito Santo”, destaca Marcos Fernando Lamego.

Especialistas afirmam que as práticas de ESG trazem oportunidades para as empresas. Além de diminuir riscos e gerar valor no longo prazo, é possível integrar o ESG com estratégias corporativas, melhor governança e maior comunicação entre os acionistas e partes interessadas. Adotar práticas de ESG exige adaptação das empresas a processos mais sustentáveis e práticas tradicionalmente ligadas à Economia Circular, o que pode ser uma boa forma de atrair o público crescente interessado no consumo consciente.

“Não é apenas o futuro. Isso já é o presente”, afirma Marcos Lamego.

SAIBA MAIS SOBRE A SIGLA ESG

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    Se refere às práticas ambientais. Ou seja, como a empresa reduz o impacto ambiental e se preocupa com questões como aquecimento global e emissão de carbono; eficiência energética; gestão de resíduos; poluição e recursos naturais.

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    Já a letra S, de Social, é como a empresa respeita os seus parceiros: clientes, colaboradores e funcionários. Os temas envolvidos nesta pauta são inclusão e diversidade; direitos humanos; engajamento dos funcionários; privacidade e proteção de dados; políticas e relações de trabalho; relações com comunidades e treinamento da força de trabalho.

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    Quando o assunto é governança — última letra da sigla — trata-se de como a companhia adota as melhores práticas de gestão corporativa. Como diversidade no conselho; ética e transparência; estrutura dos comitês de auditoria e fiscal; e política de remuneração da alta administração; canal de denúncias.

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RECICLAGEM REFORÇA LOGÍSTICA REVERSA

Organobom é especializada em compostagem.
Organobom é especializada em compostagem. (Marca Ambiental/Divulgação)

A reciclagem é, por definição, um processo de transformação de resíduos sólidos que envolve alteração de suas propriedades, a fim de serem transformados em novos insumos ou produtos e, desta forma, serem reintroduzidos no ciclo produtivo.

A prática está diretamente ligada ao conceito de logística reversa. Por meio desta, os setores públicos e privados são exigidos de ter mais transparência no gerenciamento de resíduos, demonstrando qual é o caminho percorrido desde a produção, distribuição, descarte e retorno.

Esse conceito foi definido a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de acordo com a Lei nº 12.305/10, que define as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos em suas diferentes tipologias. O descarte de diferentes tipos de resíduos deve ser reaproveitado com o intuito de poupar recursos naturais, energia, recursos financeiros, e também reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

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