Um vídeo mostra a atual situação do prédio onde funciona o Serviço Médico Legal da maior cidade do Sul do Estado, Cachoeiro de Itapemirim. Nas imagens é possível ver goteiras e mofo nas paredes na sala de necrópsia. A Polícia Civil estuda a execução de uma obra emergencial para este ano.
As imagens são do último domingo (01), quando choveu forte na cidade. O vídeo foi gravado por um servidor estadual, que prefere não se identificar. Ele denuncia a situação em que os peritos são obrigados a trabalhar.
As condições estruturais são precárias. Infiltrações, mofos, fiações elétricas expostas e o espaço completamente apertado fazem parte dos problemas enfrentados diariamente por policiais civis e toda sociedade que busca o local à espera de atendimento. A sala de necrópsia conta com baixa luminosidade, piso inadequado, falta de alguns materiais necessários e de equipamentos de proteção individual, disse o servidor.
O Serviço Médico Legal atende 28 municípios da região Sul. O número de corpos nas gavetas também é grande, segundo o servidor. São atualmente 24 corpos de indigentes (pessoas sem identificação) para as 18 gavetas.
Sobre os problemas, a Polícia Civil se manifestou por meio de nota. Disse que a Superintendência de Apoio Logístico e Engenharia da PCES já foi comunicada e estuda a viabilidade de execução de obras em caráter emergencial no Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim.
Informou ainda que tem trabalhado, conjuntamente com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e o Governo do Estado, para aprimorar esse serviço e melhorar a infraestrutura das unidades que atendem à população.
Para este ano, estão previstas obras no SML de Cachoeiro de Itapemirim, além de outros projetos em andamento, que vão padronizar os Serviços Regionais de Polícia Técnico-Cientítica. O projeto permitirá a descentralização de alguns laboratórios que compõem a polícia técnico-científica, hoje existentes apenas na Grande Vitória, de forma que a Polícia Civil dará respostas mais rápidas à população do interior.
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