Publicado em 17 de dezembro de 2021 às 12:13
Um homem foi preso em flagrante, em Vila Velha, pela Polícia Federal apontado como um grande distribuidor de moeda falsa no Espírito Santo. A prisão foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (17) na Operação Luz Negra, e o detido era um dos alvos principais dos investigadores. A ação da PF foi conduzida pela Delegacia de Polícia Federal de Jales, em São Paulo, e visa desarticular um esquema criminoso especializado na produção e distribuição de moeda falsa em todo Brasil. >
No Espírito Santo, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão, e outro de prisão preventiva, ambos no mesmo local, em Vila Velha.>
Na residência foram apreendidos telefones celulares, computadores, anotações, materiais que indicam a produção de cédulas falsas, várias encomendas contendo notas falsas prontas e embaladas para envio, além de um total de R$ 71.460,00 reais em moeda falsa, sendo 684 cédulas em denominação de 100 reais e outras 156 notas de 20 reais.>
O objetivo da ação, além do cumprimento das ordens judiciais, é obter novos elementos de provas para desmantelar o esquema criminoso dedicado à distribuição de moeda falsa pelo país. A outra prisão efetivada pela Polícia Federal ocorreu no Distrito Federal.>
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As investigações foram iniciadas no começo deste ano, a partir de uma apreensão de cédulas falsas realizada pela PF em Jales, no dia 8 de janeiro. A apreensão foi realizada no momento em que um dos compradores das falsificações retirava uma encomenda em uma agência postal no Centro da cidade. >
Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu mil reais em cédulas falsas, que foram adquiridas por um empresário local, após negociar a compra através de contatos mantidos com o falsificador por meio de aplicativo de mensagem.>
Os investigados poderão ser responsabilizados pelo crime de Moeda Falsa (art. 289 do Código Penal) com penas que combinadas podem chegar a 12 (doze) anos de prisão.>
A PF salienta que crimes dessa natureza são considerados de grave potencial ofensivo pela Lei, especialmente porque atentam contra a fé pública. Agora as investigações prosseguem buscando mais provas, bem como determinar se há o envolvimento de mais pessoas.>
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