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Polícia descarta que morte de Karoline tem relação com crime do pai

Polícia descarta que morte de Karoline tem relação com crime do pai

A menina foi encontrada morta às margens da Rodovia Serafim Derenzi, em Vitória, no dia 23 de setembro

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 20:12

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Karoline Vitoria Souza Nascimento, 15 anos. (Acervo pessoal)

A morte da estudante Karoline Vitoria Souza Nascimento, 15 anos, encontrada com duas perfurações e as mãos amarradas às margens da Rodovia Serafim, em Vitória, em setembro deste ano, não tem relação com o suposto crime praticado pelo pai dela.

O montador de móveis Vandercley Silva do Nascimento, 39 anos, foi preso fingir ser delegado, advogado, promotor e juiz para ameaçar e extorquir R$ 300 mil de um engenheiro de 66 anos, que era amigo dele. Os pagamentos ocorreram ao longo de três anos.

O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, explicou que de 2016 até junho, a vítima não tinha comunicado o crime à família. “A princípio, não tem nenhuma ligação um fato com o outro. A morte é investigada em outra delegacia”, explicou.

Vandercley Nascimento. (Divulgação/PCES)

A EXTORSÃO

O pai da adolescente encontrada morta na Rodovia Serafim Derenzi, em Vitória, em setembro deste ano, foi preso nesta terça-feira (08) acusado de extorquir R$ 300 mil de um amigo. Segundo a polícia, o montador de móveis Vandercley Silva do Nascimento, 39 anos, fingiu ser delegado, advogado, promotor e juiz para ameaçar e extorquir um engenheiro de 66 anos. 

O crime começou em 2016. Em junho deste ano, o engenheiro denunciou o caso à Polícia Civil. Na delegacia, ele apontou Vandercley como um dos suspeitos. Na manhã desta terça-feira (08), a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão temporária e de busca e apreensão na casa de Vandercley, no bairro Jardim Tropical, na Serra.

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