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Homem é morto a tiros enquanto jogava baralho em bar de Cariacica

Homem é morto a tiros enquanto jogava baralho em bar de Cariacica

Muito abalados, familiares afirmam não entender o que pode ter ocasionado o crime. Segundo a polícia, vítima não tinha envolvimento com crimes

Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 15:47

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Deivison Muniz Rodrigues foi morto a tiros enquanto jogava baralho em Cariacica. (Arquivo Pessoal)

O ajudante de pedreiro Deivison Muniz Rodrigues, de 30 anos, foi assassinado a tiros no bairro São João Batista, em Cariacica, na noite desta terça-feira (11).  Ele jogava baralho com amigos na rua, quando foi morto. Muito abalados, familiares afirmam não entender o que pode ter ocasionado o crime. Ninguém foi preso. 

Deivison não tinha envolvimento com crimes, segundo a polícia. Ele morava no bairro ilha de Santa Maria, em Vitória, mas cresceu em São João Batista. A mãe da vítima, que preferiu não se identificar, contou  que testemunhas dizem que o assassino era um antigo morador da região, que conhecia a vítima desde criança. Segundo testemunhas, o ajudante de pedreiro foi morto sem nenhum motivo enquanto estava em um bar com os amigos, por volta das 23h30.

"Eu cheguei do serviço e meu filho estava na minha casa, brincando com todo mundo.  Depois fui pra igreja e ele tava na frente de casa. Voltei, ele ainda estava lá jogando baralho. Fiquei tranquila porque ele conhece todo mundo aqui. Nunca imaginei que fariam algo com ele. Mas quando deitei, tive um sentimento ruim e dificuldades para dormir. Aí fui surpreendida pelos tiros. As testemunhas conhecem o suspeito. Ele foi criado junto com meu filho, eram amigos quando crianças e depois cada um seguiu a sua vida".

Testemunhas contaram que três pessoas participaram da morte de Deivison, mas somente um deles atirou. Para a TV Gazeta, moradores do bairro contaram que o homem que fez os disparos já tinha dito que iria tirar a vida de alguém.

Eles contaram para a TV Gazeta que, no feriado do Natal, o suspeito apareceu na rua e atirou várias vezes para o alto. Ao sair, disse que, quando voltasse, iria matar qualquer pessoa que aparecesse na frente dele.

Muito abalada e chorando durante a entrevista, a mãe de Deivison contou que, após ouvir os tiros, entrou em desespero. Ela afirma que até agora não consegue acreditar que o filho está morto. 

Aspas de citação

A ficha ainda não caiu. Meu filho era tudo, era um pedaço de mim. É muita dor. Eu tive um câncer e ele sempre esteve do meu lado. Se hoje estou viva, foi pelo amor que ele e meus outros filhos me deram nesse momento difícil. Quem fez isso com o Deivison não tem coração. Não tem amor ao próximo. Eu não esperava que isso acontecesse na vida dele. Ele era amoroso, todo mundo fala bem dele

Mãe da vítima
Dona de casa
Aspas de citação

Além da mãe, Deivison deixou cinco irmãos e quatro filhos, com idades entre 14 e dois anos de idade. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cariacica. Nenhum suspeito foi localizado. 

A Polícia Civil disse que, até o momento, nenhum suspeito foi detido. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cariacica.

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