> >
Baleado na Ilha do Príncipe é autor de assassinato, diz polícia

Baleado na Ilha do Príncipe é autor de assassinato, diz polícia

Fabiano de Almeida dos Santos, 18 anos, confessou ter matado uma pessoa na noite de domingo (22) nas proximidades da escadaria Justiniano Paiva. Ele estava dentro de um táxi

Publicado em 23 de dezembro de 2019 às 13:12

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Escadaria Justiniano Paiva, na Ilha do Príncipe, em Vitória. (Giordany Bozzato)

A Polícia Militar prendeu o autor de uma das mortes que aconteceram na Ilha do Príncipe, em Vitória, no fim de semana. Fabiano de Almeida dos Santos, 18 anos, confessou ter matado uma pessoa na noite de domingo (22), nas proximidades da escadaria Justiniano Paiva. A vítima é o pintor João Alves Oliveira, de 30 anos.

Segundo a PC, Fabiano foi preso em flagrante ainda na noite de domingo dentro de um táxi na região do Aeroporto de Vitória. Ele foi autuado por homicídio e sequestro, já que obrigou o motorista do táxi a dar fuga a ele - Fabiano também possuía um mandado de prisão em aberto e segue internado sob escolta policial. Segundo a PC, assim que receber alta, será encaminhado ao sistema prisional.

De acordo com a Polícia Militar, no domingo à noite foi registrada uma intensa troca de tiros entre alguns indivíduos, sendo achados estojos de munição de calibre .556 - com alto poder de fogo. No local, a PM foi informada que um táxi estava transportando um homem baleado.

Baleado na Ilha do Príncipe é autor de assassinato, diz polícia

Foi realizado um cerco e o táxi foi abordado na altura do Aeroporto de Vitória. O passageiro era Fabiano de Almeida que, logo depois, confessou o crime. O corpo da vítima de Fabiano foi identificado no final da manhã desta segunda-feira (23) como João Alves Oliveira, de 30 anos. Ele era pintor e morava em Rio Marinho, Cariacica. Segundo familiares, João trabalhou durante o domingo e foi convidado por um amigo para ir a uma festa em Ilha do Príncipe. Ele deixa dois filhos. 

O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. A PC não descarta uma análise conjunta do homicídio que aconteceu no domingo, com o duplo homicídio consumado e duplo tentado que aconteceu no último sábado (21).

DUAS MORTES NA NOITE DE SÁBADO

Na noite de sábado (21), quatro pessoas foram baleadas na mesma região do bairro Ilha do Príncipe, em Vitória. Duas delas morreram e outras duas ficaram feridas. Elias Barbosa Neto, 27 anos, morreu no local. Breno Rosa Guimarães, de 21 anos, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital São Lucas, mas não resistiu aos ferimentos de bala.

Testemunhas disseram que as vítimas assistiram ao jogo do Flamengo contra o Liverpool em um bar e, logo depois, foram para um local conhecido como "Beco da Dona Elza". Lá eles foram atingidos por duas pessoas que chegaram a pé atirando.

Na manhã de domingo (22), a mãe de Breno, Michelle Viana Rosa Klein, de 36 anos, esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para fazer a liberação do corpo do filho. Ela contou que ainda na noite de sexta-feira (20) o filho havia dito que sairia no sábado cedo para jogar bola com amigos, e assim fez. O jovem, contudo, não retornou para casa.

Na manhã de domingo (22), a mãe de Breno, Michelle Viana Rosa Klein, de 36 anos, esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para fazer a liberação do corpo do filho. Ela contou que ainda na noite de sexta-feira (20) o filho havia dito que sairia no sábado cedo para jogar bola com amigos, e assim fez. O jovem, contudo, não retornou para casa.

Elias tinha passagem pelo sistema prisional e estava em liberdade desde outubro de 2015, quando deixou a Penitenciária Agrícola do Espírito Santo, em Viana, após receber o alvará de soltura. Segundo informações da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Elias havia sido preso em outubro de 2012 pelo crime de tráfico de drogas.

Este vídeo pode te interessar

Local do homicídio chegou a ficar isolado com uma fita zebrada(Giordany Bozzato)

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais