Publicado em 24 de março de 2020 às 15:51
Diante das recomendações pelo isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19), familiares de usuários de serviços oferecidos nas unidades da Associação de Pais e Amigos dos Excecionais (Apaes) do Estado mostram-se apreensivos. Muitos não querem sair de casa, para atender as orientações de cuidados com a saúde, porém temem perder a vaga de atendimento por conta das faltas. >
Essa é uma queixa recorrente nos canais de A Gazeta. Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que vai definir nesta semana normas para esse público, e também para os que frequentam a Pestalozzi, considerando que compõem um grupo que requer mais atenção da área da saúde. >
O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, disse que é preciso ser muito criterioso em relação ao atendimento dessas instituições, uma vez que os usuários utilizam alguns recursos que podem lhes fazer falta se forem suspensos. >
"Uma medida de fechamento, por exemplo, pode se manter por 90, 120 dias. Uma pessoa que hoje recebe atendimento fisioterápico, ficar todo esse tempo sem a assistência vai perder uma série de estímulos que podem comprometer sua saúde", exemplifica o secretário. "Suspender totalmente, além do impacto social, pode resultar em alguma descompensação no tratamento", acrescenta.>
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Nésio Fernandes acredita que o melhor deverá ser o reforço nas medidas de proteção dentro deses ambientes, avaliando o melhor critério clínico para cada caso. A decisão, porém, será tomada em conjunto com representantes das instituições.>
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