Publicado em 20 de agosto de 2020 às 13:49
O ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, usou as redes sociais para fazer duras críticas à decisão do Senado de derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro, que barrava reajuste salarial a determinadas categorias do serviço público. O congelamento de salário de todo o funcionalismo (federal, estadual e municipal) foi negociado como contrapartida pelo socorro federal aos entes subnacionais durante a pandemia do novo coronavírus.>
No Twitter, Hartung disse que "é lamentável que, no momento em que o país chora mais de 110 mil vidas perdidas, com famílias sem renda, empregos sendo perdidos, o egoísmo ainda fale mais alto. Manter aumento de salário de servidor com estabilidade e outros privilégios de carreira, é uma ofensa aos brasileiros.">
Desde o início da crise, Estados e municípios têm amargado queda nas receitas próprias por causa das medidas de isolamento social, que levaram ao fechamento de parte das atividades econômicas.>
Como as ações eram essenciais para salvar vidas e evitar colapso na saúde pública e privada, o governo federal aceitou, após negociação com o Congresso e governadores, fazer as transferências.>
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O projeto aprovado por deputados e senadores autorizava reajustes para setores específicos do funcionalismo, como segurança pública, Forças Armadas, peritos, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social. Também eram beneficiados trabalhadores da educação pública e profissionais de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.>
Para sanção do texto, no entanto, foi acordado - pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, Congresso e Estados -que nenhum servidor poderia ter aumentos salariais até o final de 2021. Apesar dessa negociação, o Congresso colocou esse veto em discussão. O Senado derrubou na última quarta-feira (19). Agora nesta quinta-feira (20), caberá a Câmara decidir por manter ou não a decisão do governo de barrar os reajustes.>
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