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Guedes diz que Senado deu “péssimo sinal” ao derrubar veto a reajustes

Guedes diz que Senado deu “péssimo sinal” ao derrubar veto a reajustes

Votação da Câmara seria feita com o Senado, porém Ministério da Economia conseguiu articular adiamento de análise pelos deputados para esta quinta-feira

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 11:28

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Paulo Guedes diz que Senado deu péssimo sinal ao derrubar veto a reajustes
Paulo Guedes diz que Senado deu péssimo sinal ao derrubar veto a reajustes. (Alan Santos/Agência Brasil)
  • Wellton Máximo

    Repórter da Agência Brasil

A derrubada, pelo Senado, do veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de salários de servidores da saúde e da educação representou “um péssimo sinal”, disse quarta-feira (19) à noite o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, os senadores cometeram “um crime contra o país”.

O veto será votado pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (19). Tradicionalmente, as derrubadas de vetos são votadas em sessão conjunta pelos deputados e senadores, mas a apreciação pelos deputados foi adiada para que o Ministério da Economia tente articular a manutenção do veto.

“Colocamos muito recurso na crise da saúde e o Senado deu um sinal muito ruim permitindo que justamente recursos que foram para a crise da saúde possam se transformar em aumento de salário. Isso é um péssimo sinal. Temos que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação”, disse Guedes após reunião com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Para o ministro, existe o risco de perda de até R$ 120 bilhões de recursos com a derrubada do veto. “Pegar dinheiro de saúde e permitir que se transforme em aumento de salário para o funcionalismo é um crime contra o país”, disse.

Guedes acrescentou que o veto pelo presidente Bolsonaro foi um gesto de responsabilidade porque tinha como objetivo garantir que o pacote de ajuda aos estados e aos municípios seja aplicado no enfrentamento à pandemia de covid-19, sem ser revertido em aumentos de salários. O congelamento dos salários dos servidores tinha sido definido pela equipe econômica como contrapartida para o socorro aos governos locais.

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