> >
Frente Parlamentar dos Caminhoneiros notifica governo sobre greve

Frente Parlamentar dos Caminhoneiros notifica governo sobre greve

A entidade afirmou que a greve foi "motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas". A paralisação dos caminhoneiros está prevista para 1º de novembro

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 11:41

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Santa Maria de Jetibá tem uma taxa de 7.602 caminhões para cada grupo de 100 mil habitantes
Greve dos caminhoneiros está prevista para acontecer no dia 1º de novembro. (Agência Brasil)

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo federal e autoridades parlamentares sobre a paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de greve da categoria desde o último sábado (16). "Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas", afirmou a entidade. No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a Frente diz que está disposta a "auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros".

Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu diante do "inconformismo" dos caminhoneiros sobre os sucessivos aumentos de preços dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas. "Esta Frente Parlamentar não tem atributos para endossar, ou não, a deliberação dos caminhoneiros em relação ao estado de greve e suas motivações", destacou.

A bancada também criticou a política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em critérios "antieconômicos". "É de conhecimento público que a Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente os preços do diesel, da gasolina e do gás, sem qualquer critério econômico nacional", alegou.

Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam encontradas "soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da paralisação anunciada". Os ofícios foram enviados nesta terça e endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro da EconomiaPaulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais