> >
Fecomércio diz que abertura parcial das lojas é o 1º passo para retomada

Fecomércio diz que abertura parcial das lojas é o 1º passo para retomada

Presidente da organização, José Lino Sepulcri, considerou a flexibilização do governador correta para cidades com risco menor de coronavírus

Publicado em 18 de abril de 2020 às 21:01

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Comércio na Avenida Expedito Garcia em Campo Grande: decreto para fechamento de lojas vai até semana que vem
Comerciantes vão poder reabrir as portas em 72 cidades do ES a partir de segunda. (Vitor Jubini | Arquivo)

A decisão do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, de flexibilizar a abertura de estabelecimentos comerciais na maior parte do Estado agradou a Federação do Comércio (Fecomércio-ES). Segundo o presidente da entidade, José Lino Sepulcri, foi um entendimento "assertivo" e que simbolizou os "primeiros passos para retomada da economia" diante da crise do coronavírus.

Neste sábado (18), Casagrande anunciou que a partir de segunda (20) o comércio poderá funcionar, com algumas restrições, em 72 municípios capixabas consideradas com risco baixo ou moderado de coronavírus, de acordo com incidência de casos.

As exceções são Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana e Alfredo Chaves, cidades que concentram a maior parte dos diagnósticos de Covid-19. Nessas cidades, seguem as proibições vigentes, podendo abrir apenas o comércio essencial.

A decisão, que havia sido comunicada previamente a Fecomércio, simbolizou um avanço na visão da federação. Para Sepulcri, a metologia adotada pelo governo para fazer a classificação "é boa e respeitada" pelo setor.

Aspas de citação

O governo entendeu ao meu ver com muita assertividade essa questão dos municípios com baixo índice. Os empresários entendem que esses são os primeiros passos para a retomada da economia

José Lino Sepulcri
Presidente da Fecomércio-ES
Aspas de citação

Sobre a situação da Grande Vitória e de Alfredo Chaves, ele disse que os empresários compreendem a gravidade do problema. ""A Grande Vitória representa o maior bolo do consumo, mas compreendemos a situação e que o governo precisou manter [a proibição]. Esperamos que tenhamos logo números melhores para que seja possível abrir".

As restrições como limitação de entrada de acordo com o espaço e adoção de divisão de turno para trabalhadores foram sugestões da própria Fecomércio ao governo, segundo José Lino. Essas são algumas das exigências que os estabelecimentos terão que cumprir nas cidades onde podem abrir.

"Encaminhamos ao governo essas alternativas porque sabemos que estamos lidando com vidas e temos responsabilidade total com isso. E estamos recomendando todo o cuidado possível (para quem vai abrir) para evitar mais casos e que o comércio dessas cidades tenha que fechar novo", afirmou.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais