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Publicado em 8 de agosto de 2022 às 18:17
Uma fábrica de café localizada no município de Irupi, na região do Caparaó, foi interditada nesta segunda-feira (8) por comercializar duas marcas irregulares do produto, sendo elas a Caparaó Capixaba e a Café Pedigo. >
A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) durante operação de combate ao comércio de café irregular e contou com o apoio da Delegacia de Polícia (DP) de Irupi.>
Segundo a Polícia Civil (PC), a operação também ocorreu nos municípios de Vila Velha, Serra e Colatina. Ao todo, foram apreendidas mais de duas toneladas de café, de três marcas. >
O titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, informou o que continha nos cafés. “Os cafés continham misturas de cascas, paus e milho e estavam com irregularidades na umidade e rotulagem. Os responsáveis pelas marcas serão investigados por crime contra a relação de consumo”, disse.>
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Para a reportagem de A Gazeta, o delegado Eduardo Passamani explicou que a fábrica que foi interditada em Irupi é uma fabricante que produz café e é a responsável por produzir os cafés das marcas Caparaó Capixaba e Café Pedigo. De acordo com ele, a marca Café Pedigo não estava mais em venda, somente a Caparaó Capixaba.>
Além disso, Passamani divulgou o nome das outras marcas apreendidas na operação: Minas Coffee e Santa Helena, ambas do Estado de Minas Gerais.>
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa responsável pelas marcas Caparaó Capixaba e Café Pedigo, porém, não conseguiu retorno. Assim que houver, o texto será atualizado.>
De acordo com a PC, desde o início do ano, a Decon realizou diversas ações de combate ao comércio de cafés com irregularidades, tendo a 5ª fase deflagrada nesta segunda-feira (8). >
A 1ª fase foi realizada no dia 10 de janeiro, e nela foram apreendidas mais de 28 mil unidades de cafés de três marcas. Segundo a polícia, os produtos apresentaram diversas irregularidades, incluindo a mistura de grande quantidade de cascas e paus aos grãos, alto teor de umidade e irregularidades na rotulagem.>
Na 2ª fase, que ocorreu no dia 18 de janeiro, a equipe apreendeu mais de 12 mil unidades de uma marca que misturava milho ao café, comercializada em Cachoeiro de Itapemirim e que não teve unidades apreendidas na primeira fase da operação. Foram fiscalizados estabelecimentos comerciais que poderiam estar vendendo algumas das marcas retiradas da Grande Vitória, sendo encontrados e apreendidos pacotes de duas dessas marcas.>
Na 3ª fase, realizada no dia 10 de março, foram apreendidas mais de 33 mil unidades de café de três novas marcas, que apresentavam má qualidade em virtude da mistura de cascas e paus ao café.>
Já na 4ª fase da operação de combate ao comércio de cafés com irregularidades, a ação ocorreu em oito estabelecimentos comerciais, nos municípios de Cariacica, Serra, Viana e Vila Velha, onde foram apreendidas uma tonelada de café, sendo mais de dois mil pacotes de cafés de três marcas.>
A reportagem de A Gazeta tentou contato com as marcas Caparaó Capixaba e a Café Pedigo, assim como as marcas mineira citadas pelo delegado da Decon, porém não obteve retorno. Caso se manifestem, o texto será atualizado.>
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