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Empresas de eletrodomésticos, energia e alimentos querem vir para o ES

Empresas de eletrodomésticos, energia e alimentos querem vir para o ES

Os  investimentos privados, que ainda devem ser anunciados oficialmente, querem aproveitar o bom ambiente de negócios do Estado

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 18:43

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Fábricas se interessam pelo Estado para fazer investimentos. (Pixabay)

Empresas de outros Estados brasileiros e até de países vizinhos têm procurado o Espírito Santo para propor empreendimentos em diversas áreas. O bom ambiente de negócios do Estado está enchendo os olhos de empresários, que buscam boas oportunidades para investir.

Há a expectativa da vinda de uma empresa de energia a gás da Argentina, de uma fábrica de alimentos congelados do Rio de Janeiro e de produtos de linha branca, como geladeiras e fogões. Essa última estaria interessada em se instalar na Região Norte do Estado. Como a vinda dos projetos ainda está em negociação, os nomes e montantes de investimentos não foram revelados.

Esses empreendimentos foram anunciados em evento no Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), na quarta-feira (4), onde foram discutidas as perspectivas atuais e futuras dos investimentos para o Estado. Estavam presentes representantes do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), do Fórum capixaba de Petróelo e Gás, do Espírito Santo em Ação e da Federação das Indústrias do Estado (Findes). 

“Estamos conversando com muita gente, alguns em estado avançado de conversa, já procurando terreno para se instalar, mas não pode ser divulgado no momento”, afirmou o diretor de negócio do Bandes, Luiz Fernando de Mello Leitão.

Ele conta que em missão ao Rio de Janeiro, uma empresa do ramo de alimentos congelados se impressionou com a proposta do Estado, principalmente por conta da segurança pública. “O dono afirmou que já teve mais de 30 caminhões roubados este ano no Rio. Sendo que a quantidade de roubos de carga no Espírito Santo no período foi bem menor, só sete. Imagina o que é o empresário calcular o custo do caminhão, do produto perdido. São empresas que já não conseguem contratar seguro”, conta.

Segundo o diretor, o Estado tem mais a oferecer que outras unidades da federação, apesar de ter incentivos fiscais menos agressivos. “Temos ambiente de negócio, capital humano, acesso ao mercado. É muto mais do que dar incentivo. Até porque a indústria que vem por incentivo, quando ele acaba, vai embora”, avalia.

A empresa argentina interessada em vir para o Estado atua do país de origem com fornecimento e produção de energia elétrica a gás. A intenção seria a instalação de uma térmica aqui no Espírito Santo.

Há ainda duas termelétricas previstas para o Espírito Santo, uma se instalará em Aracruz e a outra na região de Anchieta. “As duas estão em fase de licenciamento, a mais adiantada é a de Aracruz”, afirma o presidente do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, Durval Vieira.

Ele ressaltou que todos os novos investimentos criarão uma rede forte no Estado e que os empresários e trabalhadores precisam estar preparados. “Temos que ter mão de obra preparada. As pessoas precisam estar prontas para esses novos desafios que virão, que serão diferentes dos atuais”, pontua.

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