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Comércio capixaba reage à crise e tem alta de 3,1% nas vendas em maio

Comércio capixaba reage à crise e tem alta de 3,1% nas vendas em maio

O avanço em relação a maio de 2020, por sua vez, foi de 13%, com destaque para o segmento conhecido como “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, cujas vendas tiveram um salto de 116,2% na comparação interanual

Publicado em 7 de julho de 2021 às 12:05

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Movimentação no comércio de rua no Centro de Vitória
Movimentação no comércio de rua no Centro de Vitória. (Vitor Jubini)

Após registrar estabilidade em abril, as vendas do comércio do Espírito Santo tiveram avanço de 3,1% em maio, na comparação com o mês anterior. É o melhor desempenho para um mês desde junho do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo mais recente mostra uma tendência de recuperação das vendas do Estado, com a flexibilização das atividades econômicas, diante do momento de estabilidade da pandemia do novo coronavírus.

Nas demais bases de comparação, o desempenho do varejo capixaba também é positivo, e aponta, inclusive, para a recuperação de setores duramente prejudicados pela crise no último ano. Entre janeiro e maio, por exemplo, as vendas do comércio no Estado acumularam crescimento de 10,4%. Já no acumulado em 12 meses, a alta foi de 10,1%.

O avanço em relação a maio de 2020, por sua vez, foi de 13%, com destaque para o segmento conhecido como “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, cujas vendas tiveram um salto de 116,2% na comparação interanual.

Outras áreas também se destacaram. É o caso das vendas de tecidos, vestuário e calçados, por exemplo,que aumentaram 96,7% na comparação com maio ano passado. As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, por sua vez, tiveram incremento de 80,6%.

Com aumento de demanda em função da retomada das aulas em diversos municípios, as vendas de livros, jornais, revistas e papelarias apresentaram aumento de 63,5% na comparação interanual.

Já a comercialização de combustíveis, que foram motivo de queixas constantes durante a crise sanitária, tendo puxado a inflação no Estado em diversos meses, aumentou em 48,9%. Também houve avanço nas vendas do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,1%).

As demais áreas registram queda. As vendas de móveis e eletrodomésticos, por exemplo, despencaram 15,5% entre maio deste ano, e maio do ano passado. Já a movimentação de hipermercados e supermercados apresentou redução de 1,6% no período.

VAREJO AMPLIADO

No varejo ampliado, o desempenho foi positivo em todas as bases de comparação, com avanço de 2,1% em maio, comparado a abril, e avanço de 22,7% no resultado acumulado nos cinco primeiros meses deste ano.

Em 12 meses, o avanço foi de 15%, e, em comparação a maio do ano passado, houve crescimento de 31,9%. O nicho compreende também as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, e materiais de construção, que apresentaram crescimento de 68% e 19,5%, respectivamente.

RESULTADO NO PAÍS

Em maio de 2021, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 1,4%, frente a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2020, as vendas do varejo brasileiro subiram 16%. O acumulado no ano foi a 6,8% e o acumulado em 12 meses, a 5,4%.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 3,8% em relação a abril. Frente a maio de 2020, houve alta de 26,2%. No ano, a alta acumulada é de 12,4% e, em doze meses, as vendas subiram 6,8%.

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