Estagiária de Economia / [email protected]
Publicado em 6 de julho de 2021 às 17:13
Por decreto publicado nesta terça-feira (06), o Governo Federal autorizou o pagamento do auxílio emergencial por mais três meses em 2021. O benefício, que tinha a previsão inicial de pagar quatro parcelas até o fim de julho, agora chegará a sete parcelas, contemplando os meses de agosto, setembro e outubro. >
A prorrogação já vinha sendo discutida, mas o decreto oficial foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, João Roma somente nesta segunda (05), e publicado no"Diário Oficial da União" (DOU) desta terça. Foram liberados R$ 20,2 bilhões para o pagamento adicional. >
A medida também prevê a possibilidade de prorrogação do benefício desde que observada a disponibilidade orçamentária e financeira, o que ocorre neste momento com a extensão dos créditos por mais três meses.>
Mas a expectativa é de que, após o pagamento da extensão do auxílio emergencial, o Governo Federal lance um novo programa social para atender as famílias mais carentes já em novembro. >
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"Ao final da última parcela do Auxílio, em outubro, entraremos com um novo programa social do Governo Federal, já em novembro, fortalecido e ampliado, para que os brasileiros possam avançar cada vez mais, não só com o suporte do Estado brasileiro nesse momento de vulnerabilidade, mas também com todos os auxílios para que eles possam vencer e avançar na sua qualidade de vida", ressaltou o ministro da Cidadania, João Roma.>
Enquanto o novo programa não fica pronto, os brasileiros precisam ficar atentos as regras do auxílio prorrogado. >
O benefício vai continuar com os mesmo valores que foram previstos para as quatro primeiras parcelas. O valor médio será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição familiar. >
O pagamento continuará sendo creditado nas contas digitais da Caixa Econômica Federal, com possibilidade de movimentação pelo aplicativo Caixa Tem. Não é necessário o comparecimento às agências para abertura de conta ou recebimento de benefício. >
Para quem recebe Bolsa Família, nada muda. Os pagamentos serão realizados pelo mesmo meio das parcelas regulares do Programa. Os beneficiários do Bolsa Família poderão sacar o auxílio com o mesmo cartão que já utilizam para receber o benefício mensal.>
A versão de 2021 do auxílio é limitada a uma pessoa por família. Até o momento, 39,3 milhões de famílias foram contempladas.
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Vão receber as novas parcelas os trabalhadores que obedecerem a regra do programa. Só quem já recebia o auxílio em dezembro de 2020 teve o cadastro reavaliado para continuar na segunda rodada. Ela é destinada somente a famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa e renda mensal total de até três salários mínimos.>
Segundo o Ministério da Cidadania, o Governo Federal ainda trabalha no processamento de cadastros a partir das informações mais recentes disponíveis nas bases de dados governamentais. >
Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. A pessoa receberá o benefício com maior valor, seja a parcela paga no âmbito do programa, seja o valor do auxílio emergencial. É importante esclarecer que quem está no Bolsa Família para receber o auxílio deve cumprir todas as regras definidas.>
Quem recebe benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/Pasep, não tem direito ao auxílio.>
Estão excluídos ainda contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinham, em 31 de dezembro daquele ano, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.>
Ficam também impedidos de receber o benefício cidadãos que tenham recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor acima de R$ 40 mil.>
A exclusão do auxílio ainda será aplicada a menores de 18 anos, exceto mães adolescentes, a quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão.>
As três novas parcelas devem ser pagas nos meses de agosto, setembro e outubro. O calendário completo de pagamento ainda será divulgado pela Caixa Econômica Federal, responsável por fazer os depósitos.>
Os beneficiários do Bolsa Família já têm uma data prevista para a 5ª parcela, que começa no dia 18 de agosto para os bolsistas com NIS final 1.>
Ele será operacionalizado e pago pelos meios e mecanismos já utilizados no pagamento realizado de abril até julho, e vai obedecer o calendário a ser divulgado pela Caixa, de acordo com a data de nascimento do beneficiário.>
O auxílio emergencial foi criado em 2020 pelo Governo Federal para dar o suporte financeiro às famílias mais vulneráveis durante a pandemia de coronavírus, e renovado em abril de 2021. Até o momento, três parcelas já foram pagas.>
A quarta parcela está prevista para começar no dia 23 de julho para os nascidos em janeiro, e vai até o dia 22 de agosto, seguindo os meses de aniversário dos inscritos. Veja o cronograma de pagamentos (até a 4ª percela):>
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