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Sindicato dos Médicos faz blitze em PAs e hospitais no ES

Sindicato dos Médicos faz blitze em PAs e hospitais no ES

Ação iniciada nesta quinta-feira (14) pelo Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) tem objetivo de checar se a proteção está adequada nos locais onde trabalham os profissionais e observar cuidados necessários para lidar com casos de Covid-19

Publicado em 14 de maio de 2020 às 09:42

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Otto Baptista é diretor do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo
Otto Baptista é diretor do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo. (Reprodução/Tv Gazeta)

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) iniciou na manhã desta quinta-feira (14) ações de fiscalização em unidades de pronto atendimento e em hospitais, na Grande Vitória e em cidades do interior do Estado. O objetivo é averiguar as condições de trabalho dos profissionais nesses locais. A ação acontecerá até esta sexta-feira (15) e pode ser estendida, como explicado pelo presidente do sindicato, o médico Otto Baptista.

Em frente ao Pronto Atendimento (PA) da Praia do Suá, em Vitória, o representante da categoria deu detalhes sobre o foco da fiscalização desencadeada pelo sindicato.

"O papel do sindicato é ver as condições de trabalho desses profissionais e também ver se no ambiente em que trabalham estão sendo cumpridas as exigências de proteção que não apenas os médicos, mas técnicos de enfermagem e enfermeiros necessitam para exercerem suas funções. É importante dizer que estamos entregando um questionário que respondido pelo diretor clínico ou diretor técnico com perguntas a respeito do número de médicos, técnicos e outros profissionais, além do número de leitos existentes nesses PAs e hospitais", destacou.

Sindicato dos Médicos faz blitze em PAs e hospitais do ES
Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera, em São Paulo
A fiscalização observará se os profissionais da saúde que lidam com o coronavírus estão protegidos adequadamente nos PAs e hospitais do ES. (Rovena Rosa / Agência Brasil)

Otto Batista salientou que as visitas vão ocorrer nos prontos atendimentos e também em hospitais pequenos, médios e de grande porte, tanto da rede pública como particular, onde exista a circulação de pessoas em tratamento para o novo coronavírus, doença que demanda maior atenção por conta do rápido contágio.

"Observamos se nesses locais existe um fluxo ou um caminho a ser percorrido por esses pacientes com suspeita", disse o presidente do Sindicato dos Médicos, enfatizando que esses pacientes devem ficar em uma ala separada dos demais.

De posse das informações que serão coletadas, o sindicato pretende compará-las com os números divulgados pelas respectivas secretarias de saúde municipais e estadual, além de checar se os profissionais da linha de frente estão sendo testados para a doença.

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Segundo a atualização, na manhã desta quinta-feira (14), do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), dos 5.401 mil casos confirmados da doença no Espírito Santo, 1.621 são de profissionais ligados à área da saúde. Até o momento, dois óbitos de pessoas desse grupo foram registrados no Estado, porém um deles se tratava de um trabalhador mineiro que passava férias no Estado e procurou atendimento na rede pública estadual.

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