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Mais de 16 mil capixabas não retornaram para 2ª dose da AstraZeneca

Mais de 16 mil capixabas não retornaram para 2ª dose da AstraZeneca

Pessoas que já tomaram a primeira dose e que estejam no prazo de doze semanas ou mais desde a aplicação devem retornar ao serviço de saúde de seu município para completar o esquema vacinal

Publicado em 8 de junho de 2021 às 21:08

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Ana Claudia Souza, enfermeira servidora na Unidade de Saúde de Araças. tomou a vacina contra Covid-19 de Oxford Astrazeneca
O Estado mantém o envio de doses para a aplicação do reforço da AstraZeneca até a décima primeira semana depois da primeira. (Fernando Madeira)

Enquanto muita gente aguarda ansiosa pelas duas doses da vacina contra a Covid-19,  16.651 capixabas não retornaram para tomar a segunda dose do imunizante do laboratório AstraZeneca/Oxford. Ou seja, não completaram o esquema vacinal no prazo estipulado pelo fabricante que garante a imunidade contra o coronavírus

Os dados são da Secretaria da Saúde (Sesa), que contabiliza as aplicações, por meio do Programa Estadual de Imunização, desde o início da vacinação contra a Covid-19, do dia 18 de janeiro deste ano até o dia 13 de março. Para quem tomou no dia 13 de março, o prazo de doze semanas para a segunda aplicação terminou no último domingo (6),  sendo então quase três meses entre uma dose e outra. 

Mais de 16 mil capixabas não retornaram para 2ª dose da AstraZeneca

“É de total importância que a população que já tomou a primeira dose da vacina AstraZeneca e que esteja no prazo de doze semanas ou mais desde a aplicação retorne ao serviço de saúde de seu município para a garantia da segunda dose. A complementação do esquema vacinal é  responsável por garantir a imunidade e os benefícios que a vacina tem contra a Covid-19”, informou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo.

Segundo a coordenadora, o Estado mantém o envio de doses para a aplicação do reforço da AstraZeneca até a décima primeira semana depois da primeira,  aos 78 municípios capixabas. 

“O Estado trabalha com a estratégia de envio sempre que completa a décima primeira semana após a distribuição da D1. Toda remessa que chega, fazemos a organização para a distribuição de primeiras doses e também o que cabe às D2 naquele momento, para que esse processo ocorra sempre de maneira mais oportuna à população”, explicou Danielle Grillo.

LISTA NOMINAL PARA BUSCA ATIVA 

Uma das estratégias definidas pelo Programa Estadual de Imunização é tentar localizar as pessoas que precisam tomar a segunda dose da AstraZeneca por meio de lista nominal, a cada semana. 

A lista é encaminhada aos municípios para que as equipes de Atenção Primária em Saúde da região realizem essa procura.

“É uma estratégia que visa a orientação e a garantia de recebimento da segunda dose a essa população que por algum motivo ainda não retornou para receber. É uma forma também de podermos concluir a imunização do público prioritário capixaba”, disse Danielle Grillo.

Além disso, o programa realiza reuniões permanentes e semanais com as referências municipais de imunização para orientações sobre as estratégias a serem adotadas a cada etapa da campanha, como a ampliação dos pontos de vacinação e de mais agendamentos e vagas para a população.

DOSES DA CORONAVAC E DA PFIZER

No Estado, cerca de 50 mil pessoas aguardam a segunda dose da vacina do laboratório Sinovac com o Butantan, a Coronavac. O Ministério da Saúde divulgou um cronograma de entrega de doses contra a Covid-19 previstas para o mês de junho e julho.

O documento apresenta uma previsão de que o Espírito Santo deve receber doses da Coronavac ainda nesta sexta-feira (11).

Em relação às doses da Pfizer,  as segundas doses serão administradas também no intervalo de doze semanas. Nesse caso, com a chegada da primeira remessa ainda no início de maio, o Estado seguirá a estratégia já adotada, fazendo a distribuição uma semana antes de completar o tempo definido.

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