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Coronavírus: tendência para interior do ES é de mais casos e mais mortes

Coronavírus: tendência para interior do ES é de mais casos e mais mortes

Afirmação é do subsecretário de vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, que informou que a taxa de transmissão da doença no interior ainda é acima de 1

Publicado em 20 de julho de 2020 às 18:16

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Subsecretário reforçou que, no interior, ainda existe um crescimento maior de infecção do que somente uma pessoa transmitindo para a outra. (Feydzhet Shabanov - stock.adobe.com)

Ao contrário da Grande Vitória, o interior do Espírito Santo ainda enfrenta muitas dificuldades em relação à estabilização da infecção pelo novo coronavírus. De acordo com o subsecretário de vigilância em Saúde do Estado, Luiz Carlos Reblin, a taxa de transmissão da doença no interior ainda é acima de 1, o que faz com que a região caminhe para mais casos e mais mortes.

A fala do subsecretário foi durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (20), ao lado do secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. Reblin reforçou que, no interior do Estado, ainda existe um crescimento maior de infecção do que somente uma pessoa transmitindo para a outra.

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Isso é determinante para que os casos aumentem. Temos, ainda, considerando a população do interior, aumento de internações e significativo número de mortes. Ainda não há sinal de estabilidade no interior do Estado

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de vigilância em Saúde
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MORTES NO INTERIOR SUPERAM REGIÃO METROPOLITANA

Há dois dias, a reportagem de A Gazeta publicou uma matéria relatando que a disseminação da Covid-19 pelo interior do Espírito Santo não amplia apenas o número de pessoas infectadas pelo coronavírus. Também já é maior a quantidade de mortes em comparação à Região Metropolitana. A marca foi alcançada na última semana epidemiológica, do período de 9 a 15 de julho.

Os dados foram apresentados pelo professor Fabiano Petronetto do Carmo, do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em reunião do Núcleo Interinstitucional de Estudos Epidemiológicos (NIEE), do qual é integrante. O levantamento, segundo ele, é mais um indicador do avanço da Covid-19 por municípios do interior, que concentram 50% da população do Estado.

Fabiano observa que em abril, no início da pandemia no Espírito Santo, a Região Metropolitana registrava cerca de 90% das mortes. No mês seguinte, passou a 70%; em junho, ficou em torno de 57%; e agora em julho começa com a redução para menos da metade dos óbitos.

REVEJA A COLETIVA

Na transmissão, Nésio e Reblin falaram sobre outros pontos do impacto da Covid-19 no Espírito Santo, como a investigação de casos de reinfecção pelo novo coronavírus no Estado, atividades das igrejas e a previsão de volta às aulas. Veja abaixo.

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