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Chuva deixa 288 famílias ilhadas em aldeia indígena de Aracruz

Chuva deixa 288 famílias ilhadas em aldeia indígena de Aracruz

Comunidade conta com três barcos para fazer o transporte e com o apoio de voluntários para trazer alimentos e água para as famílias

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 16:38

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Chuva deixa 288 familhas ilhadas em aldeia indígena de Aracruz
Ponte que liga a comunidade de Comboios a Vila do Riacho foi tomada pela água do Rio Riacho que transbordou. ( Antônio Carlos)

As fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo nos últimos dias deixaram uma comunidade indígena ilhada em Aracruz, no Norte do Estado. A ponte que liga a aldeia de Comboios a Vila do Riacho foi tomada pela água do Rio Riacho que transbordou há cerca de uma semana.

Segundo o cacique Antônio Carlos, 288 famílias, todas da etnia Tupiniquim, que vivem na aldeia agora precisam usar barcos para percorrer o trajeto que antes poderia ser feito de carro. A comunidade conta com três barcos para fazer o transporte e com o apoio de voluntários para trazer alimentos e água para as famílias.

“É uma situação muito complicada. A gente já sofreu com o rompimento da barragem de Fundão que atingiu a comunidade, e agora com a chuva também”, afirma o cacique.

Chuva deixa 288 familhas ilhadas em aldeia indígena de Aracruz
Barcos estão sendo utilizados para transportar os moradores ilhados na comunidade. ( Antônio Carlos)

A Prefeitura de Aracruz confirmou que a comunidade está ilhada e disse que não há famílias desabrigadas na aldeia. A reportagem questionou se o município está dando assistência aos indígenas, assim que houver retorno o texto será atualizado

A Prefeitura chegou a declarar situação de emergência devido às fortes chuvas. Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Social de Aracruz (Semds) em atualização nesta terça-feira (6), 21 famílias estão desabrigadas em Vila do Riacho, e estão acolhidas no Centro Municipal de Educação Básica (Cmeb) Álvaro Souza.

Em Barra do Riacho, as 39 família que estavam desalojadas já retornaram para casa. Três famílias continuam desalojadas: uma do bairro Santa Luzia e três em Jacupemba.

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