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Mãe de Paulo Gustavo pede ajuda de Irmã Dulce para curar filho

Mãe de Paulo Gustavo pede ajuda de Irmã Dulce para curar filho

Déa Lúcia publicou desenho do ator ao lado da santa brasileira

Publicado em 30 de abril de 2021 às 15:28

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Desenho mostra irmã Dulce ao lado de Paulo Gustavo
Desenho mostra irmã Dulce ao lado de Paulo Gustavo. ( Instagram/Dea Amaral)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Déa Lúcia Amaral, mãe de Paulo Gustavo que está internado em estado grave por complicações da Covid-19, publicou nas redes sociais um desenho do filho ao lado de Irmã Dulce. Ela pediu pela recuperação do ator e humorista e pelo fim da pandemia.

"Santa Dulce dos pobres, interceda junto a Jesus para a cura de Paulo Gustavo e de todos os doentes. Fim da pandemia", escreveu ela na legenda da imagem. Dona Hermínia, da série de filmes "Minha Mãe É uma Peça", é a personagem mais famosa criada por Paulo Gustavo, e foi inspirada em Déa.

O ator e humorista de 42 anos está hospitalizado desde o dia 13 de março. De acordo com o último boletim médico, divulgado pela assessoria de imprensa do ator na segunda-feira (26), Paulo Gustavo tem apresentado sinais de recuperação.

"Há cerca de sete dias não surgem complicações relevantes, fato que aumenta as nossas esperanças na boa recuperação do paciente. Entretanto, como em outros casos graves, ocorrem oscilações no estado geral, demandando reajustes nas medicações, na ventilação mecânica e na ECMO o que ainda determina a vigilância constante da equipe multiprofissional".

Ainda de acordo com o boletim médico, no domingo (25) foi detectada uma nova pneumonia bacteriana que "está sendo eficientemente tratada". Apesar disso, o ator apresenta evidências de melhora na função pulmonar e, em alguns momentos, mostra sinais discretos de interação com o meio, apesar do uso de sedativo.

Nos últimos dias ele precisou passar por intervenções como broncoscopias e alguns procedimentos cirúrgicos, mas a equipe dele diz que "os problemas mais urgentes foram contornados".

HISTÓRICO

No dia 13 de maio, completou-se um mês da internação de Paulo Gustavo. Pouco mais de uma semana após a hospitalização, no dia 21 de março, o ator precisou ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. Na época, foi divulgado que o procedimento era uma precaução e o marido do ator, o médico Thales Bretas, disse que era "mais um passo na cura da infecção". O casal tem dois filhos.

"[Paulo] foi sedado e intubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava", disse. "Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso."

O ator respondeu bem ao tratamento e teve uma evolução positiva nos dias seguintes. Porém, no dia 2 de abril, o estado de saúde dele piorou. Ele acabou precisando mudar de tratamento e passou a respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves.

Dois dias depois, Paulo Gustavo precisou passar por uma pleuroscopia, para que a equipe médica pudesse verificar a condição de seus pulmões. Na ocasião, foi identificada uma fístula broncopleural, espécie de comunicação anormal entre os brônquios e a pleura. Ela foi corrigida.

Na quarta-feira (7), o marido de Paulo contou que o ator teve que receber uma transfusão de sangue. Segundo ele, devido ao ECMO, o ator ficou "anticoagulando" e perdeu "um pouco de sangue". "Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue", explicou. Na mesma publicação, ele também incentivou as pessoas a irem doar sangue.

Porém, dias depois foi realizada uma toracoscopia, na qual uma nova fístula broncopleural foi identificada e corrigida. De acordo com comunicado da assessoria de imprensa do humorista, o procedimento foi um sucesso.

No dia 11, o boletim médico dizia que a situação clínica do ator continuava crítica. "Todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação", dizia a nota publicada nas redes sociais.

"As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares", continuou o texto. "Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários."

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No último boletim, divulgado dia 25, foi informado que uma nova pneumonia bacteriana havia sido detectada, mas que estava "sendo eficientemente tratada".

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