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'Rap Solidário!' reúne BK, Dudu MC e mais artistas em live com doações

"Rap Solidário!" reúne BK, Dudu MC e mais artistas em live com doações

Evento terá transmissão ao vivo, no domingo (1), pela TVE e pelas redes sociais dos organizadores

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 06:01

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O rapper capixaba Dudu
O rapper capixaba Dudu Mc está na programação. (Instagram/@dudumc1)

Música, literatura e artes visuais. Essas são as manifestações artísticas que serão destaque no "Rap Solidário!", evento realizado pelas Secretarias da Cultura (Secult), Direitos Humanos (SEDH) e pelo Instituto Das Pretas. A atividade será em formato virtual e terá transmissão ao vivo no próximo domingo (1), a partir das 14h, pelas redes sociais dos realizadores e pelo canal da TVE.

O evento abre o mês de ações em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, com muita música, arte, poesia e solidariedade. Serão cinco horas de uma rica programação que conta com artistas nacionais e locais.

Estão na lista o rapper carioca BK, a artista paulista DJ Miria e os cantores capixabas Budah, Feijó, Erick Jack, Dudu MC, Fabriccio e Melaninas MCs. Além da galera da música, a programação conta também com a participação da artista visual Kika Carvalho, que produziu uma obra exclusiva para o evento. Haverá ainda durante a programação, uma Batalha de Slam, que são “batalhas de versos”, de poesia falada, semelhante ao repente nordestino.

O objetivo do evento é nobre: arrecadar doações para o Programa ES Solidário, uma iniciativa do governo estadual para minimizar os impactos econômicos provocados pela pandemia. Durante a transmissão do evento, o público poderá realizar doação em dinheiro ou doar cestas básicas, kits de higiene pessoal e de limpeza. A arrecadação será destinada às pessoas que estão enfrentando dificuldades por conta do novo coronavírus, em especial artistas circenses, técnicos das artes e comunidades tradicionais, como as indígenas e quilombola.

ANCESTRALIDADE

A artista visual de 28 anos, Kika Carvalho, produziu um quadro de 1,5 m de largura por 1m de altura exclusivamente para o "Rap Solidário!". Todo o processo de criação foi registrado em vídeo e será exibido durante a programação do evento.

"A imagem que eu busquei representar no quadro fala de uma luz que emana de dentro para fora. É sobre encontrar a luz dentro da gente e fazer com que ela emancipe para o mundo", descreve a artista.

Kika explica que não participará da programação ao vivo devido a uma viagem para residência artística em Salvador, Bahia.

A tela, que já está pronta, será fotografada e depois reproduzida em uma série limitada assinada pela artista. Toda a venda das reproduções será convertida em doação para o programa ES Solidário. Quem adquirir uma reprodução da obra, levará para casa uma mensagem de esperança e resistência. Nela, a artista resgata e referencia a ancestralidade africana.

"Esse trabalho é um desdobramento de uma pesquisa que tenho feito sobre as relações com o Panteão Africano, sobre esses símbolos que a gente é afastado a vida inteira, enquanto sociedade construída a partir das alianças coloniais", conta.

*Lorraine Paixão é aluna do 23° Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, sob orientação do editor Erik Oakes.

SERVIÇO

CONHEÇA OS ARTISTAS DO RAP SOLIDÁRIO!

Este vídeo pode te interessar

  • O rapper BK

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    BK

    Abebe Bikila Costa Santos ou BK, como é conhecido, tornou-se um dos principais nomes do rap nacional nos últimos anos. Com apenas quatro anos de carreira e três discos gravados, o compositor carioca, de 31 anos, também é considerado um dos mais influentes de sua geração. Para ele, suas letras e músicas têm forte identificação, sobretudo com o público negro.

  • Cantora capixaba Budah

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    Budah

    Nascida em Vila Velha (ES), Brendha Rangel ou simplesmente Budah, é dona de letras marcantes e envolventes, que costumam abordar temas de romance e situações rotineiras sempre carregadas de referências em R&B. É uma artista com múltiplas influências, que vão do Rap ao Samba. Suas composições giram em torno de suas próprias questões e vivências amorosas. A cantora irá apresentar seus maiores sucessos desde o começo da carreira, como: “Cola Comigo”, “Licor” e “Dopamina” até seus lançamentos mais atuais como: “Estar com Você”, “Lingerie” e “Terra de Buda”. Em suas apresentações também nos mostra o cover de “Final Feliz” do artista Jorge Vercillo, em sua própria versão, que também fez sucesso nas redes sociais por ser diferente da original.

  • Dj Miria

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    DJ Miria

    Com 10 anos de carreira, DJ Miria Alves possui uma bagagem musical extensa e é referência na cena Hip Hop brasileira. A paulistana é conhecida por sua originalidade e habilidade em discotecar nos diversos gêneros musicais como o Hip Hop, R&B, MPB, Dance Hall, Funk entre outros. Versátil e dedicada, DJ Miria protagonizou uma série de ações logo no início. A DJ conquistou o 2o lugar no campeonato de mixagem da Numark Brasil, foi apresentadora do programa Black TV, da AIITV e se juntou ao grupo D'Quebrada Rap, com quem lançou o CD “Batidas e Rimas”.

  • O rapper Dudu MC

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    Dudu MC

    Eduardo Santos Lima, mais conhecido como Dudu, nasceu em Vitória (ES) em 2002. Apesar da pouco idade, acumulou diversos títulos nas batalhas de MCs. Com o passar do tempo e com seu flow diferenciado, ganhou notoriedade alcançando milhões de views no YouTube. Hoje focado na carreira musical, seu canal já conta com quase 40 milhões de views, além de ter mais de um milhão e meio de ouvintes mensais no Spotify.

  • O DJ Eric Jack

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    Eric Jack

    Foi o primeiro Rapper de Cariacica a lançar seu próprio selo, “Viva Rima", por onde saíram seus trabalhos fonográficos. É conhecido nacionalmente pela participação nas batalhas de rimas, pela maneira peculiar de escrever e rimar; sua atuação nos movimentos sociais é outro destaque, além de intercâmbio com diversos artistas de diversos estilos e abrangência, sempre difundindo a cultura periférica do Espiríto Santo nacionalmente. A projeção alcançada por meio de seu trabalho auto-questionado é uma das principais referências do estado, não somente na música, mas na política pública.

  • O cantor capixaba Fabriccio

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    Fabriccio

    Fabriccio Oliveira é natural de Vitória (ES). Na música, é um dos mais novos nomes da MPB e do R&B nacional. Em 2012, Fabriccio lançou de maneira independente o EP “Desajeito” que, para sua surpresa, contou com uma resposta bastante positiva de muita gente que passou a acompanhar seu trabalho desde então. A faixa “Feito Tamborim” chegou a fazer parte da coletânea "AMPLIFICADOR – Novíssima Música Brasileira", ao lado de nomes como Nômade Orquestra, Boogarins e Curumin. Seu primeiro disco, “Jungle”, foi lançado em 2017 e conta com participações de Tássia Reis e Luedji Luna. Com um vasto repertório musical e uma sonoridade plural, suas referências variam de ícones da música popular brasileira como Djavan, Simonal, Max de Castro aos grandes nomes da música negra norte-americana, como Marvin Gaye, Michael Jackson entre outros.

  • O rapper Feijó

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    Feijó

    Ernauro Santos Feijó, mais conhecido como Mano Feijó, é um Rapper, M.C (Mestre de Cerimônia) e Educador Social, que se destaca por ser um dos artistas de maior consagração na cultura Hip Hop Capixaba; com 5 anos de carreira, um disco gravado totalmente independente com participação de grandes nomes do Hip Hop capixaba como M.c Adikto e D.j

  • A artista plástica Kika Carvalho

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    Kika Carvalho

    Natural de Vitória (ES), Kika é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Utiliza diferentes técnicas e escalas para explorar sua constante busca por memórias individuais e coletivas a fim de ressignificar narrativas hegemônicas. É também arte-educadora, atuando em projetos que se alinhem às suas práticas artísticas.

  • O grupo de rap Melanina MCs

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    Melanina MCs

    Melanina MCs é um grupo de rap formado em 2013 em Vitória, Espírito Santo, por Afari, Geeh, Lola e Mary Jane. Juntas, elas encontraram no rap a sua principal ferramenta de transformação chegaram no rolê com objetivo de dar voz e empoderamento às mulheres. Depois de lançar o EP "Tesouro Escondido", em 2016, elas chegam em 2018 com dois pés na porta com o disco de estreia,"Sistema Feminino", onde falam sobre a realidade da mulher negra periférica

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