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Setores mais afetados por isolamento permanecem deprimidos, diz Campos Neto

Setores mais afetados por isolamento permanecem deprimidos, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central citou hoje, como um "desafio adicional" no período pós-covid-19, o crescimento "mais sustentável e mais inclusivo"

Publicado em 12 de agosto de 2020 às 14:12

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta quarta-feira (12) que os setores mais afetados por isolamento social permanecem deprimidos no Brasil. Segundo ele, há uma "recuperação parcial da atividade".

Campos Neto citou hoje, como um "desafio adicional" no período pós-covid-19, o crescimento "mais sustentável e mais inclusivo". Além disso, destacou mudanças nas cadeias globais de valor.

Ao mesmo tempo, Campos Neto afirmou que os juros baixos e o ambiente de alta liquidez no mundo são oportunidades. "Há desafios, mas também oportunidades para se reinventar com recursos privados", pontuou.

LIQUIDEZ 

O presidente do Banco Central disse ainda que os programas dos bancos centrais durante a pandemia do novo coronavírus resultam em "grande injeção de liquidez nos sistemas financeiros". Ao tratar das ações adotadas por governos de países emergentes, no entanto, ele ponderou que boa parte destes países tem "escopo limitado" para atuação convencional.

Campos Neto também reforçou uma ideia já expressa em outros eventos: a de que, "se não administrados adequadamente, problemas de liquidez pode se tornar problemas de solvência".

As considerações constam de apresentação do presidente do BC feita por videconferência no evento "Diálogos do Conhecimento", organizado pela Petrobras.

O evento é fechado à imprensa, mas o BC disponibilizou em seu site a apresentação de Campos Neto.

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