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Guedes reitera que pode antecipar benefícios para compensar fim do auxílio

Guedes reitera que pode antecipar benefícios para compensar fim do auxílio

O ministro citou que o governo pode conseguir R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões com a venda da Eletrobras e R$ 15 bilhões a R$ 30 bilhões com a dos Correios

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 15:43

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Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Bolsonaro
Ministro da Economia, Paulo Guedes, critica fundo de proteção aos Estados na reforma tributária. (Marcello Casal/Agência Brasil)

ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que poderá antecipar benefícios para compensar o fim do auxílio-emergencial. Como mostrou o Broadcast/Estadão, isso poderia ser feito com o 13º salário do INSS e o abono salarial. "Ano passado, antecipamos benefícios. O caminho está aí. Podemos antecipar benefícios sem violar teto, podemos fazer de novo", afirmou. "A cobertura do auxílio emergencial vai até fevereiro, temos até lá para ver", completou.

Para o ministro, esse ano foi "perdido" para a tramitação de PECs e privatizações.

Ele citou que o governo pode conseguir R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões com a venda da Eletrobras e R$ 15 bilhões a R$ 30 bilhões com a dos Correios.

Guedes disse ainda que o governo não vai carimbar uma proposta de reforma tributária que aumente impostos e que vai esperar ter um "eixo político" para apresentar as próximas fases de sua reforma tributária.

Até agora, o governo só enviou para o Congresso a unificação do PIS/Cofins, primeira parte de sua reforma "faseada". "É narrativa acientífica dizer que queremos aumentar impostos e recriar CPMF", completou.

Sobre o teto de gastos, Guedes alegou que o mecanismo serve como "proteção" aos mais pobres porque obriga o governo a fazer escolhas. "Pergunto, quem botou o teto fui eu? Estamos botando as paredes. Teto é uma denúncia de nossa incapacidade de controlar gastos", concluiu.

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