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Guedes defende vacinação em massa e diz que medida é decisiva para a economia

Guedes defende vacinação em massa e diz que medida é decisiva para a economia

O ministro parabenizou envolvidos em esforços de vacinação como a Fiocruz, o Instituto Butantan, além da Anvisa, das Forças Armadas e dos profissionais de saúde

Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 08:36- Atualizado Data inválida

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O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a vacinação em massa no Brasil. (Windows)

O ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu nesta segunda-feira (25) a vacinação em massa no Brasil, dizendo que esse será um fator decisivo para o retorno seguro da população ao trabalho e para o desempenho da atividade em 2021.

"Neste terceiro ano [de governo], o grande desafio é a vacinação em massa. Espero que todos auxiliem esse processo", afirmou em breve comentário sobre os dados da arrecadação federal. "A vacinação em massa é decisiva e um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente", disse.

O ministro parabenizou envolvidos em esforços de vacinação como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Butantan, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), das Forças Armadas (que fazem parte da logística dos imunizantes) e dos profissionais de saúde.

O titular da equipe econômica disse que é preciso seguir exemplos como o de Israel, que começou a imunização da população há três semanas e já vê as taxas de internamento de idosos caírem 60%.

"É possível que o Brasil surpreenda de novo favoravelmente se derrubarmos a taxa de mortalidade. Israel acabou de fazer isso, concentrando na população idosa. Se concentrarmos o fogo ali [na vacinação de idosos], podemos derrubar a taxa de mortalidade", disse.

Guedes tentou rebater críticas direcionadas ao governo federal, como a de que o Executivo não diversificou os riscos na compra de vacinas e deixou de negociar com múltiplos fabricantes.

"O Brasil está tentando comprar todas as vacinas, sou testemunha do esforço logístico que está sendo feito. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só simplesmente não cabe", disse.

Até hoje, o Brasil só começou a vacinação usando a CoronaVac (produzida pelo laboratório chinês Sinovac) em iniciativa liderada pelo Butantan (do governo paulista), além da Oxford/AstraZeneca - enviada pela Índia após negociação do governo federal.

Guedes criticou quem, a seu ver, está usando a pandemia para fazer política. "Tem muita gente subindo em cadáveres para fazer política, isso não é bom. A população e os eleitores vão saber diferenciar isso lá na frente. Estamos num ano extremamente sério e difícil, e sempre houve essa perspectiva de que saúde e economia andam juntas", disse.

Em seguida, o ministro criticou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tentou implementar um ajuste fiscal com aumento da carga tributária com a justificativa de que o pacote era necessário devido ao desequilíbrio nas receitas causado pela pandemia.

"Houve uma tentativa de aumento de impostos em São Paulo. Não aprovamos, é uma das razões pelas quais atrasamos a reforma tributária, porque não concordamos. Queremos simplificar e reduzir impostos", disse o ministro.

Em seguida, Guedes defendeu que o Congresso limpe a pauta que está parada na fila de aprovação e busque a aprovação de reformas logo após o recesso. Para ele, isso é crítico para a atração de investimentos.

"Já está lá todo o destravamento para a nossa retomada, o desafio de transformar essa recuperação cíclica baseada em consumo numa retomada sustentada baseada em investimentos", disse.

O ministro ainda reafirmou sua expectativa de que o país vai encerrar 2020 sem queda no número de empregados formais. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) serão divulgados na quinta-feira (28).

"Temos a expectativa de que será a primeira vez que o Brasil entra [em recessão sem perder empregos formais]. Neste ano, estamos com recessão maior e acredito que nesta semana teremos a confirmação de que perdemos zero emprego. Criamos alguns empregos formais no ano da pior recessão da história brasileira", disse.

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