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Bolsa toca os 100 mil pontos, mas fecha abaixo do patamar simbólico

Bolsa toca os 100 mil pontos, mas fecha abaixo do patamar simbólico

Desde 6 de março o Ibovespa não operava acima da marca. O dólar chegou a cair 1,9% pela manhã e subir 0,5% pela tarde, mas fechou em leve queda de 0,26%, a R$ 5,337

Publicado em 9 de julho de 2020 às 19:42

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Bolsa de Valores de São Paulo, a B3
Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. (MARIVALDO OLIVEIRA/AE)

Nesta quinta-feira (9), o Ibovespa, maior índice acionário do país, chegou aos 100.191 pontos na máxima do pregão, quando subiu 0,4% na abertura dos negócios. Ao longo do dia, o índice perdeu força acompanhando a queda dos índices americanos. Fechou aos 99.160 pontos, queda de 0,61%.

Desde 6 de março o Ibovespa não operava acima dos 100 mil pontos. Àquela época, a Bolsa de Valores brasileira ainda não tinha passado por seis circuit breakers - paralisação temporária nas negociações em fortes quedas do Ibovespa - e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não tinha declarado pandemia do novo coronavírus.

Nesta sessão, o avanço do coronavírus nos Estados Unidos levou as principais Bolsas globais a fecharem em queda. Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as maiores empresas da região, caiu 0,8%. Em Nova York, Dow Jones caiu 1,39% e S&P 500, 0,56%. Nasdaq subiu 0,53%.

O petróleo também recuou. A cotação do barril de Brent (referência internacional do óleo) cai 2%, a US$ 42,37, perto do fim das negociações.

O dólar teve uma sessão volátil. Chegou a cair 1,9% pela manhã e subir 0,5% pela tarde, mas fechou em leve queda de 0,26%, a R$ 5,337. O turismo está a R$ 5,64.

A moeda americana ganhou força com a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana passada, que totalizaram 1,314 milhão. O número veio abaixo da estimativa de economistas consultados pela Reuters, que previam 1,375 milhão de novos pedidos.

Depois de atingirem uma máxima histórica de 6,867 milhões no final de março, os novos pedidos vêm caindo gradualmente, apesar de ainda estarem em patamares praticamente duas vezes maiores que o pico alcançado de 2007 a 2009.

Na Bolsa brasileira, varejistas escaparam da tendência negativa do pregão, repercutindo a melhora do comércio em maio. As ações da Lojas Americanas saltaram 9,78%, a R$ 35,26. Via Varejo subiu 7,33%, a R$ 17,57, e B2W, 4,13%, a R$ 120,18.

Na quarta (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o varejo se recuperou em maio, com alta de 13,9% nas vendas após queda recorde de 16,3% no mês anterior. Foi o maior crescimento da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2000.

A Eletrobras também esteve entre as maiores altas, com expectativa de sua privatização. As ações preferenciais da estatal subiram 9,39%, a R$ 37,85. As ordinárias tiveram alta de 8,60%, a R$ 36,76.

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Já a maior queda ficou coma Braskem, que recuou 7%, a R$ 23,57, após a Defesa Civil incluir 1.918 imóveis para desocupação nos bairros Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro, em Maceió, após as regiões afundarem em decorrência da extração de sal-gema pela petroquímica. A empresa terá um custo adicional de R$ 1,6 bilhão com as medidas de apoio aos moradores das novas áreas.

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