Publicado em 9 de julho de 2020 às 19:42
Nesta quinta-feira (9), o Ibovespa, maior índice acionário do país, chegou aos 100.191 pontos na máxima do pregão, quando subiu 0,4% na abertura dos negócios. Ao longo do dia, o índice perdeu força acompanhando a queda dos índices americanos. Fechou aos 99.160 pontos, queda de 0,61%. >
Desde 6 de março o Ibovespa não operava acima dos 100 mil pontos. Àquela época, a Bolsa de Valores brasileira ainda não tinha passado por seis circuit breakers - paralisação temporária nas negociações em fortes quedas do Ibovespa - e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não tinha declarado pandemia do novo coronavírus.>
Nesta sessão, o avanço do coronavírus nos Estados Unidos levou as principais Bolsas globais a fecharem em queda. Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as maiores empresas da região, caiu 0,8%. Em Nova York, Dow Jones caiu 1,39% e S&P 500, 0,56%. Nasdaq subiu 0,53%.>
O petróleo também recuou. A cotação do barril de Brent (referência internacional do óleo) cai 2%, a US$ 42,37, perto do fim das negociações.>
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O dólar teve uma sessão volátil. Chegou a cair 1,9% pela manhã e subir 0,5% pela tarde, mas fechou em leve queda de 0,26%, a R$ 5,337. O turismo está a R$ 5,64.>
A moeda americana ganhou força com a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana passada, que totalizaram 1,314 milhão. O número veio abaixo da estimativa de economistas consultados pela Reuters, que previam 1,375 milhão de novos pedidos.>
Depois de atingirem uma máxima histórica de 6,867 milhões no final de março, os novos pedidos vêm caindo gradualmente, apesar de ainda estarem em patamares praticamente duas vezes maiores que o pico alcançado de 2007 a 2009.>
Na Bolsa brasileira, varejistas escaparam da tendência negativa do pregão, repercutindo a melhora do comércio em maio. As ações da Lojas Americanas saltaram 9,78%, a R$ 35,26. Via Varejo subiu 7,33%, a R$ 17,57, e B2W, 4,13%, a R$ 120,18.>
Na quarta (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o varejo se recuperou em maio, com alta de 13,9% nas vendas após queda recorde de 16,3% no mês anterior. Foi o maior crescimento da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2000.>
A Eletrobras também esteve entre as maiores altas, com expectativa de sua privatização. As ações preferenciais da estatal subiram 9,39%, a R$ 37,85. As ordinárias tiveram alta de 8,60%, a R$ 36,76.>
Já a maior queda ficou coma Braskem, que recuou 7%, a R$ 23,57, após a Defesa Civil incluir 1.918 imóveis para desocupação nos bairros Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro, em Maceió, após as regiões afundarem em decorrência da extração de sal-gema pela petroquímica. A empresa terá um custo adicional de R$ 1,6 bilhão com as medidas de apoio aos moradores das novas áreas.>
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