Publicado em 8 de julho de 2020 às 19:33
Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a adoção do home office foi solução para muitas empresas.>
O isolamento social fez com que o Banco do Brasil deixasse 32 mil funcionários em trabalho remoto. Depois da pandemia, a instituição pretende adotar o modelo permanentemente para cerca de 30% do quadro.>
A iniciativa permitirá que a instituição desocupe 19 prédios corporativos em sete estados e no Distrito Federal.>
Com isso, o banco estima que economizará R$ 1,7 bilhão em 12 meses, considerando custos de aluguel de imóveis, serviços, materiais, manutenção, água, gás e energia.>
>
De acordo com instituição, a mudança vai exigir três anos de investimentos, mas já trará mais ganhos que gastos neste ano. Segundo projeção, a redução permanente de despesas a partir de 2022 será de R$ 185 milhões por ano.>
Um estudo feito pelo banco mapeou 35 prédios corporativos, o equivalente a 750 mil metros quadrados. Com os funcionários em casa, a expectativa é de redução de 39% no espaço utilizado (290 mil metros quadrados).>
A ação faz parte do projeto Flexy BB, que começou a ser pensado em 2019, mas foi adiantado por conta da pandemia. No projeto, há a criação de espaços colaborativos compartilhamento de estação de trabalho e redução de áreas ociosas.>
"Com a implantação de trabalho remoto corporativo abrangente, vislumbramos ainda acelerar nossa transformação digital e cultural e melhorar a satisfação, a segurança e a saúde dos colaboradores, refletindo no aumento de performance", afirmou vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.>
Segundo o banco, os espaços serão adequados às novas modalidades e condições de trabalho ainda neste ano, mas o plano deve ser colocado totalmente em prática em 2021.>
"Pretendemos alinhar o espaço físico às exigências dos novos modelos de negócios, dos avanços tecnológicos e da própria mudança do mercado, sem perder a essência de nossa cultura empresarial", disse Ricardo Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio da instituição.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta