Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Arbitragem: erros no Fla-Flu e acerto em lance polêmico no Capixabão

No Rio, árbitro precisou do VAR para marcar pênalti e deixou de expulsar dois jogadores na partida. Já no Salvador Costa, juiz acertou ao validar gol do Vitória

Publicado em 17/05/2021 às 02h00
Gerson do Flamengo sofre pênalti
Gerson, do Flamengo, sofreu pênalti claro de Egídio, mas árbitro precisou do auxílio do VAR. Crédito: Fernando Salles/W9 PRESS/Agência O Globo

O primeiro jogo da final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense teve uma arbitragem fraca do novato Alexandre Vargas. No gol do Flamengo, no empate de 1 a 1, ele marcou falta fora da área em um lance fácil de perceber que foi pênalti, precisando da ajuda do VAR para consertar o erro. Além disso, deixou de expulsar, no mesmo lance, o lateral tricolor Egídio, que cometeu falta dura atingindo o joelho do jogador Gérson do Flamengo.

No segundo tempo, o zagueiro flamenguista Rodrigo Caio também cometeu falta dura, para cartão vermelho, e foi advertido somente com cartão amarelo. Fraco na parte disciplinar, ouviu poucas e boas de Fred, Diego Ribas e Arão, não conseguindo impor sua autoridade, deixando os jogadores dos dois times reclamarem muito durante todo o jogo.

CAPIXABÃO

Nas partidas semifinais do Capixabão, que classificaram Rio Branco-VN e Real Noroeste para as finais, tiveram, no jogo de ida entre Capa-Preta e Polenteiro, realizado na quarta-feira (12), dois pênaltis ignorados, um para cada lado, pelo árbitro Devarli do Rosário. Nos dois lances, os jogadores cortaram a bola com a mão dentro da área.

Já no jogo de volta do duelo, que aconteceu na tarde de sábado (15), quando o Rio Branco-VN venceu por 3 a 0, o árbitro Rudimar Goltara teve boa atuação.

No outro confronto da semifinal, disputado entre Real Noroeste e Vitória, a primeira partida, que aconteceu na quinta-feira (13), contou com reclamação do Alvianil pela atuação do árbitro José Wellington Bandeira.

Gol de João Paulo, atacante do Vitória, foi legal
Gol de João Paulo, atacante do Vitória, foi legal. Crédito: Reprodução/TVE

Na partida de volta, em Bento Ferreira, neste domingo (16), o árbitro Rafael Garcia teve atuação confusa. O gol de empate do Vitória, aos 50 minutos do segundo tempo, gerou muita reclamação do Real Noroeste. A equipe alegou que João Paulo teria tocado a bola com a mão ao fazer o gol na disputa com o goleiro, o que não procede, pois a bola tocou no ombro do atacante.

Com o empate, o jogo foi para a disputa de pênaltis e o Real Noroeste venceu por 4 a 2.

JOGO INTERROMPIDO NA LIBERTADORES

A partida entre América de Cali e Atlético-MG, válida pela Taça Libertadores, na última quinta-feira (13), foi interrompida diversas vezes, com os jogadores sentindo os efeitos do gás lacrimogêneo, que foi muito utilizado do lado externo do estádio em Barranquilla, por causa dos protestos contra o governo local, que acontecem na Colômbia. Em função disso, os jogadores obrigaram a arbitragem a parar o jogo por várias vezes.

America de Cali e Atlético-MG
Jogadores sofreram efeitos do gás lacrimogêneo na partida entre América de Cali e Atlético-MG, válida pela Libertadores. Crédito: Pedro Souza/Atletico

Ao todo, foram quatro interrupções do jogo pela arbitragem devido à interferência e aos efeitos do gás. Na segunda pausa, ainda no primeiro tempo, os jogadores até saíram de campo e foram para os vestiários.

Porém, o árbitro uruguaio Andres Cunha, retomou o jogo até o fim da primeira etapa. Mas novamente a partida foi parada por conta das condições dos atletas. A partida só foi ter uma nova retomada após mais de uma hora. Um absurdo o árbitro submeter os jogadores a essas condições. Os atletas praticamente ficaram tocando a bola para o lado até o final da partida, que terminou empatada por 1 a 1.

CURIOSIDADE DO DIA

  • Mão/braço: Com objetivo de determinar com clareza as infrações de mão/braço, fica definido que o braço tem início na parte superior da axila, como está demonstrado na figura ilustrativa.
Manga da camisa não é infração
Manga da camisa não é infração. Crédito: Wallace Valente/Acervo Pessoal

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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